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Blatter diz estar "limpo" e rejeita que a FIFA seja uma instituição corrupta

O ainda presidente da FIFA garante que a sua consciência lhe assegura estar "limpo" de qualquer envolvimento em actos ilícitos enquanto líder do organismo que tutela o futebol mundial. Blatter rejeita mesmo que haja corrupção no seio da FIFA.

Arnd Wiegmann/Reuters
25 de Agosto de 2015 às 15:56
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O presidente demissionário da FIFA, Joseph Blatter, reafirmou a sua inocência face aos casos de alegada corrupção no organismo que tutela o futebol mundial e asseverou que a instituição que ainda lidera "não é corrupta".

 

Em entrevista concedida na segunda-feira, 25 de Agosto, à BBC, o dirigente desportivo suíço que em Maio foi reeleito para um quinto mandato à frente da organização, tendo pouco depois anunciado a demissão do cargo, diz tê-lo feito para "proteger a FIFA".

 

"Eu sei o que fiz e sei aquilo que não fiz", disse Sepp Blatter antes de se referir à sua própria consciência que lhe garante ser "um homem honesto". Blatter afiança estar "limpo".

 

O líder demissionário da FIFA, cargo que deverá continuar a ocupar até 26 de Fevereiro do próximo ano, data marcada para as eleições do seu sucessor, continua assim a tentar limpar a imagem de uma instituição enredada em polémica desde que a 27 de Maio as autoridades suíças procederam à detenção de vários dirigentes e antigos dirigentes do organismo.

 

Neste momento, a investigação iniciada pelas autoridades norte-americanas resultou em 14 acusados da prática de crimes de extorsão, constituição de redes fraudulentas e lavagem de dinheiro.

 

Em paralelo, as autoridades helvéticas estão também a investigar os processos de atribuição da organização dos mundiais de futebol de 2018 e 2022, atribuídos, respectivamente, à Rússia e ao Qatar.

 

Blatter reafirmou nesta entrevista à BBC que a FIFA "não é uma instituição corrupta", e apontou o Mundial de 2010 como o "mais limpo que alguma vez foi feito".

 

E lembrando o que já defendera em Maio, de que "não posso monitorizar todas as pessoas, todo o tempo", Sepp Blatter insistiu que "não há corrupção no futebol, há corrupção com alguns indivíduos, são as pessoas".

 

Por fim, questionado sobre se gostaria de ver Michel Platini (candidato já assumido à presidência da FIFA) como seu sucessor, o dirigente suíço preferiu resguardar-se perguntando por que não. "É o congresso que irá decidir e não eu", rematou. 

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