Notícia
Já são conhecidos todos os Mais Poderosos de 2024. Recorde os 50 nomes
Na 15.ª edição de os Mais Poderosos do Negócios há estreantes e "repetentes". Recorde a lista completa de 50 nomes.
#50 - Paulo Rangel
#Porque entra - Assume a pasta dos Negócios Estrangeiros num momento particularmente sensível na Europa e nas relações com o resto do Mundo. Foi elevado a segunda figura do elenco governativo, o que lhe confere peso político dentro do Executivo de Luís Montenegro que recuperou a figura de Ministro de Estado. É a Paulo Rangel que cabe substituir o primeiro-ministro nas suas ausências. Perdeu a diplomacia económica para o Ministério da Economia, mas ainda tem uma palavra a dizer no que toca à ação da AICEP.
Estreia na lista do Negócios
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Paulo Rangel entra diretamente no "ranking" do Negócios na 50.ª posição ao assumir a pasta dos Negócios Estrangeiros, mas sobretudo porque é o número dois de Luís Montenegro.
#49 - Carlos Moedas
#Porque sobe - A Jornada Mundial da Juventude correu-lhe bem. Os olhos do mundo pousaram em Lisboa e a cidade respondeu à altura. A pouco mais de um ano do fim do mandato, o autarca, que governa a cidade com minoria, tem conseguido fazer aprovar orçamentos e algumas medidas emblemáticas. Com Montenegro no Governo, perde força - pelo menos para já - a tese de que poderá ser o próximo líder do partido, mas a máquina do PSD está com Moedas e isso viu-se no lançamento do seu livro, em que teve sala cheia.
Autarca sobe uma posição
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Com uma câmara em que não conseguiu maioria de vereadores, Moedas tem tido dificuldades, mas tem também dado mostras de saber equilibrar-se. Sobe uma posição.
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#48 - Luís Laginha de Sousa
#Porque desce - O tempo passa, mas os problemas repetem-se. Tanto na liderança na bolsa de Lisboa, há uns anos, como, atualmente, na presidência da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Luís Laginha de Sousa continua sem conseguir atrair novas empresas para o mercado de capitais português, ainda que até já tenha lançado uma "sandbox" para as empresas que querem viver a experiência de uma cotada. Este marasmo abriu o espaço a outros protagonistas na lista dos mais poderosos.
Desce depois da estreia
Evolução de Os Mais Poderosos ao longo dos anos
No ano passado, Luís Laginha de Sousa estreou-se na lista de Os Mais Poderosos, quando começou o mandato como presidente da CMVM. Agora desce dois lugares.
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#47 - José Cardoso Botelho
#Porque mantém - José Cardoso Botelho entrou o ano passado neste "ranking" e em 2024 consolidou a sua presença fruto do reforço dos investimentos realizados, sobretudo na região da Comporta. Além disso, a Vanguard Properties, sob a sua liderança, continua a diversificar a sua estrutura empresarial, apostando em entrar no capital de empresas cuja atividade está ligada a projetos de construção. Num setor altamente concorrencial, o empresário soube destacar-se.
Empresário segura lugar
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
José Cardoso Botelho mantém o 47.º lugar do ano anterior. É um dos promotores imobiliários que tem colocado a Comporta no topo da escala mediática.
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#46 - Joaquim Miranda Sarmento
#Porque entra - Joaquim Miranda Sarmento entra na tabela dos Mais Poderosos no ano em que saltou do Parlamento para ministro de Estado e das Finanças. Conhecido por ser mais técnico do que político, o ministro vai ocupar um papel central nos próximos anos, a começar já com o desenho do Orçamento do Estado para 2025. Além de ter de responder a várias pressões, o primeiro Orçamento de Miranda Sarmento será fundamental para assegurar a sobrevivência do Governo minoritário de Luís Montenegro.
Entrada para o 46.º lugar
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Há anos que Miranda Sarmento acompanhava as contas públicas, mais recentemente nos bastidores do PSD. Ao chegar a ministro das Finanças, entra diretamente para o 46.º lugar.
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#45 - Nuno Sebastião
#Porque mantém - Com uma pegada global que inclui 10 escritórios na Europa, nos EUA, na Ásia e na Austrália, a Feedzai é dos poucos exemplares de unicórnios em Portugal. E Nuno Sebastião, que lidera a tecnológica desde que a fundou há mais de uma década em Coimbra, tem conseguido manter a empresa na mó de cima. Além disso, a polémica sobre o fim das parcerias com universidades americanas - que o tiraram do sério - mostra que o discreto empreendedor pode gerar impacto público quando quer.
Os altos voos da Feedzai
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Depois de ter entrado no ranking do Negócios em 2023, Nuno Sebastião manteve a posição na lista deste ano. A empresa que lidera é uma referência global na cibersegurança.
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#44 - Leonor Beleza
#Porque mantém - Leonor Beleza mantém um poder raro no país: a gestão de um elevado volume de recursos financeiros dedicados à ciência e à saúde. A Fundação Champalimaud continua a crescer em valências e nos meios disponíveis para afetar a áreas da pesquisa científica em medicina que se encontram subfinanciadas ou onde tem havido poucos avanços. O cancro pancreático, com um novo centro, mas também outros tipos de cancro e as doenças neurodegenerativas são centrais na instituição, que assinala 20 anos.
Leonor Beleza mantém posição
Evolução anual na lista de "Os Mais Poderosos"
Após a estreia em 2023, no 44.º lugar, a presidente da Fundação Champalimaud mantém este ano a classificação. É reconhecido o poder do trabalho feito na área da medicina.
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#43 - José Teixeira
#Porque desce - Após a estreia na lista dos 50 Mais Poderosos, em 2022, ocupando o 35.º lugar, justificada pelo posicionamento único da DST na corrida à aquisição da Efacec, José Teixeira tem vindo a perder fulgor no "ranking" do Negócios. Frustrado o negócio da compra da empresa estatal, agora foi a vez de não conseguir firmar a entrega de proposta para o concurso do primeiro troço do TGV Porto-Lisboa. Mas o grupo bracarense mantém intacto o seu poderio empresarial, estando envolvido em ambiciosos projetos.
Desce 3 lugares após queda de 5
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Depois da não concretização da compra da Efacec ter provocado a queda em 2023, ter ficado em terra na corrida ao primeiro troço do TGV provocou nova descida de José Teixeira.
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#42 - Ricardo Pires
#Porque mantém - Ricardo Pires é a cara do maior grupo industrial português, que Pedro Queiroz Pereira fez crescer durante mais de 30 anos e que hoje é controlado pelas três filhas do empresário. CEO da Semapa desde janeiro de 2022, tem no investimento um dos pilares da estratégia de crescimento da "holding" e já soma quatro aquisições. O talento e a inovação são as duas outras prioridades do gestor, que mantém a mesma posição no "ranking", não por causa do desempenho do grupo, mas pela entrada na lista de novos protagonistas.
Há três anos à frente da Semapa
Evolução na lista de "Os Mais Poderosos"
Ricardo Pires só entrou no "ranking" em 2022, depois de substituir como CEO João Castello Branco à frente do grupo que Pedro Queiroz Pereira fez crescer durante mais de 30 anos.
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#41 - Pedro Reis
#Porque entra - Apesar dos vários anos de contacto com as empresas, Pedro Reis entra na tabela dos Mais Poderosos no ano em que se torna ministro da Economia. Reis será determinante para pôr no terreno o "pacotão" para acelerar a economia e, assim, responder a reivindicações antigas de uma fatia importante do eleitorado do PSD - os gestores e empresários. Mas o ministro está limitado no seu poder na execução de outros trunfos, como é o caso da negociação política de medidas do pacote (como a descida do IRC).
Entrada para o 41.º lugar
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Ao chegar a ministro da Economia, Pedro Reis entra para o 41.º lugar dos Mais Poderosos. O seu poder passa pelo papel que terá na execução de medidas para acelerar a economia.
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#40 - Rui Miguel Nabeiro
#Porque sobe - Sob a sua liderança, o Grupo Nabeiro-Delta Cafés - um dos maiores grupos nacionais, que opera em segmentos tão diversos quanto alimentação e bebidas, distribuição, restauração, turismo e imobiliário -, tem mantido a trajetória de crescimento. Dá continuidade ao legado de tradição deixado pelo avô, mas continua a "puxar" da carta da inovação no café, ao mesmo tempo que diversifica, apostando em novas categorias de produtos, que vão desde gelados, a batidos e "snacks".
O "expresso" da subida
Evolução do "ranking" Os Mais Poderosos
Após a estreia na lista do Negócios em 2023 - ano em que Portugal se despediu do seu avô, o comendador Rui Nabeiro -, o CEO da Nabeiro-Delta Cafés sobe três degraus no "ranking".
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#39 - João Vieira de Almeida
#Porque mantém - João Vieira de Almeida é um nome indiscutível no mundo dos negócios e da economia. Por cá e lá por fora. Mesmo que se tenha afastado da liderança executiva da sociedade de advogados que fez crescer, continua a ser um homem de poder. Os grandes negócios não se fazem sem a necessária assessoria jurídica. Por esta razão, a sociedade que este advogado colocou entre as maiores em Portugal deixou o seu cunho, ao longo dos últimos 12 meses, em muitas das transações mais relevantes no mercado português.
Há uma década que se destaca
Entrou na lista dos poderosos em 2015
João Vieira de Almeida integra a lista dos 50 Mais Poderosos da Economia desde 2015. Entrou diretamente para a 27.ª posição, desceu, mas está nesta lista restrita há já 10 anos.
#38 - António Horta Osório
#Porque mantém - Com assento em diversos conselhos de administração de grandes empresas enquanto não executivo (Bial, Impresa, Grupo José de Mello e Fundação Champallimaud), António Horta Osório é também consultor de gigantes internacionais como o italiano Mediabanco, a norte-americana Cerberus ou, mais recentemente, o fundo qatari HBJ. Aliou-se ainda à Warburg Pincus e à Zeno Partners para tentar comprar os ativos da Altice Portugal.
Poder "Estável"
Evolução no "ranking" Os Mais Poderosos
Desde que saiu do Credit Suisse, Horta-Osório tem mantido o 38.º lugar. Presença regular no "ranking" (só ausente em 2011 e 2020), chegou a estar no top 10 quando liderava o Lloyds.
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#37 - Pinto Balsemão
#Porque desce - A comunicação social está cada vez mais concorrencial, sobretudo a televisiva, e isso reflete-se na "performance" da SIC, mas também nos indicadores financeiros do grupo Impresa. Uma prova deste facto é a última emissão obrigacionista do grupo, na qual ofereceu uma taxa de juro de 5,95%, a mais alta das três vezes que já foi ao mercado financiar-se. Pinto Balsemão continua a ter enorme influência e a merecer um respeito quase reverencial, mas o seu poder já viu melhores dias.
E já lá vão 14 anos
Evolução ao longo dos anos no "ranking" do Negócios
O poder, ao contrário dos diamantes, não é eterno. Todavia, em muitos casos, tem uma longevidade assinalável. Prova disso é Pinto Balsemão, há 14 anos neste "ranking".
#36 - António Portela
#Porque desce - A comemorar 100 anos de vida, tendo sido condecorada pelo Presidente da República como membro honorário da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, que foi atribuída pela primeira vez a uma empresa, a Bial continua a investir fortemente para dar novos medicamentos ao mundo, tendo aberto uma nova área de investigação, juntando as doenças raras às neurociências. António Portela desce no "ranking" dos 50 Mais Poderosos devido sobretudo à entrada de novos protagonistas.
Ex-campeão desce dois lugares
Evolução de António Portela na lista dos Mais Poderosos
Após ter conseguido manter o 34.º posto no ano passado, depois da estreia no 41.º lugar em 2021, o antigo campeão de natação perdeu este ano duas posições neste "ranking".
#35 - Luís Amaral
#Porque entra - Luís Amaral é um grande empresário português que fez carreira (e fortuna) lá fora. É dono de 44% do Eurocash que comprou com outros antigos quadros da Jerónimo Martins e transformou no maior distribuidor grossista de produtos de grande consumo da Polónia. Tem ainda 2,18% do Dia, grupo espanhol que, este ano, alienou a operação em Portugal (com a venda do Minipreço à Auchan). Em território nacional destaca-se como sócio-fundador do jornal online Observador, com 55% do capital.
Uma discreta estreia
Evolução dos Mais Poderosos ao longo dos anos
Luís Amaral entra pela primeira vez no "ranking" dos Mais Poderosos do Negócios no ano em que o Observador, do qual é sócio-fundador e o maior acionista, cumpre uma década.
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#34 - Sam Altman
#Porque entra - A relevância da OpenAI liderada por Sam Altman não começou ontem, mas foi, ironicamente, devido à sua demissão - que teve tanto de surpreendente quanto de efémero - que os holofotes se viraram em definitivo para a empresa e para o produto que desenhou e concebeu: o ChatGPT, um algoritmo de inteligência artificial que ao mesmo tempo fascinou e amedrontou o mundo. A reversão da demissão que o apanhou "de surpresa" mostra a importância do CEO histórico da companhia.
A estreia natural do rosto da IA
Classificação de Sam Altman na no "ranking" de "Os Mais Poderosos"
Sam Altman entra pela primeira vez na lista. A estreia do líder histórico da OpenAI acontece depois de a sua demissão - depois revertida - ter posto a empresa nas bocas do mundo.
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#33 - Vladimir Putin
#Porque desce - Entrou na lista dos Mais Poderosos depois de ter invadido a Ucrânia e ter arrastado a União Europeia para uma crise energética que a deixou à beira de uma nova recessão económica pós-pandemia. Mas, mais de dois anos depois do início do conflito, Putin não conseguiu derrubar Kiev, como se gabou de conseguir em dias, e o bloco europeu conseguiu resistir à crise melhor do que o esperado. Hoje, a UE está mais bem preparada para lidar com novas crises e reforçou a aposta em energias renováveis.
Uma queda de 21 lugares
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Entrou na lista devido à invasão russa da Ucrânia e ao impacto que essa decisão teve em toda a Europa, mas tem perdido poder com a resistência europeia aos ditames russos.
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#32 - Ana Figueiredo
#Porque entra - A turbulência da Operação Picoas não impactou a marca Meo. Além de continuar a ser líder de mercado com cerca de 8 milhões de clientes, aumentou a quota em alguns dos segmentos, como nos pacotes de serviços. Uma evolução alcançada sob a liderança de Ana Figueiredo que viu ainda o seu poder aumentar ao acumular o cargo de presidente do conselho de administração da joia da coroa do grupo fundado por Patrick Drahi.
Estreia no "ranking"
Evolução da lista de "Os Mais Poderosos"
Ana Figueiredo, presidente executiva e do conselho de administração da Altice Portugal, é uma das novas entradas do "ranking" Os Mais Poderosos deste ano.
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#31 - Carlos Tavares
#Porque sobe - O seu "toque de Midas" a dar a volta a empresas em dificuldades já era conhecido, mas Carlos Tavares assume agora o papel de líder dos fabricantes automóveis nas críticas às orientações vindas de Bruxelas para a indústria. Acresce ter fechado 2023 com resultados-recorde para a Stellantis e, em Portugal, este ano a fábrica do grupo em Mangualde arranca com a produção em série de veículos elétricos, sendo a primeira unidade do país a fazê-lo com uma escala significativa.
Voz de liderança dá subida
Evolução na lista "Os Mais Poderosos"
Pelo sexto ano no "ranking", Carlos Tavares sobe 6 lugares ao afirmar-se como a principal voz da indústria europeia e do arranque da produção de elétricos em Portugal.
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#30 - Miguel Almeida
#Porque sobe - No último ano, a estratégia traçada pelo presidente executivo da Nos levou a operadora a superar a Vodafone no segmento móvel e a liderar no 5G. O forte investimento e implementação acelerada da rede da quinta geração móvel coloca ainda a empresa liderada por Miguel Almeida numa posição favorável para o eventual embate com a operadora romena Digi. Uma batalha que o CEO há mais tempo em funções do setor acredita que não trará grande impacto para a Nos.
Subida para máximos
Evolução na lista "Os Mais Poderosos"
Integrou pela primeira vez a lista em 2014. Este ano sobe uma posição face ao ano passado, para 30.º, o lugar o mais elevado que ocupou no "ranking".
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#29 - António Pires de Lima
#Porque desce - António Pires de Lima desce três posições no "ranking" dos Mais Poderosos este ano pela subida de outros protagonistas. É verdade que a Brisa falhou a primeira tentativa de regressar às concessões de autoestradas fora de Portugal, mas a sua participada Via Verde está agora na corrida a um segundo contrato nos Países Baixos e a Controlauto comprou uma empresa catalã. O último ano foi também de recordes para o grupo, que pela primeira vez ultrapassou os mil milhões de euros de receitas.
Um recuo na tabela
Evolução no "ranking" dos "Mais Poderosos"
Pires de Lima integrou durante três anos a lista "Os Mais Poderosos" quando foi ministro da Economia. Agora já soma quatro presenças como CEO da Brisa.
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#28 - João Pedro Oliveira e Costa
#Porque sobe - Sob a liderança de João Pedro Oliveira e Costa, o BPI tem continuado o seu percurso de solidez no sistema financeiro nacional. Nos últimos anos aumentou os resultados de forma consistente, embora sem ameaçar as instituições financeiras de maior dimensão. O CEO, que tomou posse pouco depois da chegada da pandemia a Portugal, entregou mais de mil milhões de euros ao acionista Caixabank, mas ainda não resolveu o problema de Angola, suspendendo a venda da participação no BFA.
Presença sólida
Evolução na lista "Os mais Poderosos"
Oliveira e Costa entrou no "ranking" em 2021 na 30.ª posição. Em 2023 subiu um lugar e agora ganha outro. Ulrich, o último CEO português antes dele, foi presença constante.
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#27 - Luís Marques Mendes
#Porque sobe - Com uma presença de quase dez anos no "ranking" dos mais poderosos do Negócios, Luís Marques Mendes sobe três posições na edição deste ano, o mesmo em que, finalmente abriu a porta a uma candidatura à Presidência da República. E, de resto, estará mais bem posicionado do que outros potenciais candidatos da direita, de acordo com uma sondagem recente. Com o calendário eleitoral a aproximar-se, o papel ativo e influente que mantém na vida política nacional serão fundamentais.
Sobe três lugares no "ranking"
Evolução de Luís Marques Mendes na lista dos Mais Poderosos
Entrou em 2015 para o top 50 dos mais poderosos, de lá não saiu mais e chegou a estar no nono lugar em 2016. De 2023 para 2024, subiu três lugares e está agora na 27.ª posição.
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#26 - Carlos Mota dos Santos
#Porque sobe - Em 2023, quando assumiu a liderança da Mota-Engil, Carlos Mota dos Santos estreou-se no "ranking" dos Mais Poderosos no 36.º lugar. Este ano escala dez posições. A maior construtora portuguesa é hoje a 5.ª na América Latina, 9.ª em África, 14.ª na Europa e 56.ª no mundo, somando 14 mil milhões de euros de obras em carteira. E ambição não falta ao mais jovem gestor do PSI, que em Portugal lidera o consórcio que apresentou a única proposta válida no primeiro concurso para a alta velocidade.
Um salto de dez andares
Evolução na lista dos Mais Poderosos
Carlos Mota dos Santos entrou no "ranking" dos Mais Poderosos em 2023, ano em que assumiu a presidência da Mota-Engil. Em 2024 sobe 10 posições.
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#25 - José Luís Arnaut
#Porque sobe - Há uma razão forte para explicar a subida do advogado José Luís Arnaut no "ranking" dos mais poderosos da economia: será um dos atores decisivos relativamente à forma como se desenrolará o processo de construção do novo aeroporto de Lisboa, previsto para o Campo de Tiro de Alcochete. Enquanto "chairman" da ANA - Aeroportos será um dos interlocutores do Governo na renegociação do contrato de concessão da gestão aeroportuária do país e num entendimento sobre quem pagará o quê.
Uma subida de três degraus
Evolução no "ranking" dos Mais Poderosos
O advogado José Luís Arnaut sobe três posições na tabela dos Mais Poderosos da economia, "ranking" onde se mantém sem qualquer interrupção há mais de uma década.
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#24 - João Lourenço
#Porque desce - O processo de desinvestimento de Angola em Portugal tem sido crescente e isso diminui a capacidade de influência do país. João Lourenço tem apostado em manter as participações da Sonangol na Galp e no BCP, sendo que esta última assume particular relevância política, levando em consideração a estrutura acionista do banco. Embora sem responsabilidade direta, o Presidente angolano é também penalizado por uma conjuntura adversa que tem colocado a economia do país a marcar passo.
Uma nova descida
Evolução no "ranking" dos "Mais Poderosos"
Os interesses económicos angolanos em Portugal estão a ser cada vez mais pequenos e isso reflete-se no lugar ocupado por João Lourenço na lista dos "Mais Poderosos".
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#23 - Dionísio Pestana
#Porque sobe - Portugal nunca recebeu tantos turistas como agora, e os grupos hoteleiros, em particular o maior - grupo Pestana - têm beneficiado com o crescimento a duplo dígito da atividade. Dionísio Pestana sobe no "ranking" pelo poder que hoje o turismo tem no país, mas também pelo maior peso no imobiliário. Depois da concretização dos projetos em Troia e na Comporta, a expansão do grupo nesta área de negócio prossegue em Porto Covo.
Subida de uma posição
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Desde 2013 que Dionísio Pestana marca presença assídua no "ranking". Este ano, subiu um lugar aproximando-se, cada vez mais, do top 20.
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#22 - Fernando Campos Nunes
#Porque sobe - Com o empurrão do Goldman Sachs, a Visabeira continua em velocidade de cruzeiro, crescendo mais de 20% ao ano. Em 2024, o império detido por Fernando Campos Nunes deverá faturar já mais de 2 mil milhões de euros este ano (face aos 1,4 mil milhões de 2022), continuando a comprar empresas em Portugal e no estrangeiro. A cereja em cima do bolo, um golpe de asa, é a parceria estabelecida agora entre a Vista Alegre e Cristiano Ronaldo para atacar o mercado do Médio Oriente e da Ásia/Pacífico.
Cada vez mais poder
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
A subida de Fernando Campos Nunes no "ranking" acompanha o crescimento acelerado da Visabeira, o grupo que o empresário viseense detém. Este ano foram três posições.
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#21 - Emmanuel Macron
#Porque desce - Na Europa, Emmanuel Macron é um dos líderes mais admirados e respeitados, mas corre o risco de perder influência depois da pesada derrota do seu partido nas eleições europeias. Internamente, a situação política também não está fácil para o Presidente francês. As eleições antecipadas, que convocou para tentar reafirmar a sua liderança, deram vitória à esquerda, mas sem a maioria necessária. Macron terá agora de escolher um novo primeiro-ministro que agrade aos francesas e não lhe crie empecilhos.
Uma descida de 16 lugares
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Macron tem sido uma presença constante na lista de "Os Mais Poderosos" dos últimos cinco anos. Porém, este ano, com a derrota nas eleições europeias e nas legislativas, perde poder.
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#20 - Salvador de Mello
#Porque sobe - O presidente executivo do Grupo José de Mello sobe este ano uma posição no ranking dos Mais Poderosos. A "holding" aumentou os lucros para 95 milhões de euros, tem previsto investir mais de 500 milhões até 2025 e voltou a reduzir a dívida, que é agora de cerca de 720 milhões. Criou a WineStone para o negócio dos vinhos e a Lifthium para a refinação de lítio verde, e a sua participada Bondalti lançou uma OPA sobre a espanhola Ercros, que, em caso de sucesso, resultará num operador de dimensão europeia.
A subir uma posição
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderoso
Depois de ter sucedido em 2021 ao seu irmão Vasco como CEO do Grupo José de Mello, Salvador de Mello passou a integrar o "ranking". Na edição de 2024 sobe uma posição.
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#19 - Olaf Scholz
#Porque sobe - Com a guerra na Ucrânia a arrastar-se há mais de dois anos, o chanceler alemão tem estado focado em atingir a meta de 2% para a Defesa, imposta pela NATO, sem descuidar o apoio à Ucrânia. Sobe no "ranking" porque este ano, além de conseguir que a economia alemão não entrasse em recessão, resolveu com mestria um "buraco" no orçamento de 2024. Tem procurado fechar parcerias estratégicas no âmbito da transição climática, depois do susto provocado pela "chantagem russa" com o gás e o petróleo.
Uma subida de 14 lugares
Evolução no "ranking" de "Os Mais Poderosos"
Estreou-se em 2022 na lista de Mais Poderosos após ter sido eleito chanceler da maior economia europeia. Desde então, tem-se afirmado com mais ímpeto a nível interno e externo.
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#18 - Giorgia Meloni
#Porque entra - A crescente importância que tem ganhado no palco europeu fez com que a primeira-ministra italiana, de extrema-direita, tenha entrado na lista de os "Mais Poderosos" do Negócios. Ao leme da terceira maior economia da UE, tem procurado moderar o discurso no plano externo, mas tem avançado com políticas controversas em casa, que atropelam direitos fundamentais. Na corrida às eleições europeias de maio, viu Ursula von der Leyen admitir trabalhar com o seu grupo político no Parlamento Europeu.
Uma estreia no "ranking"
Evolução no "ranking" de "Os Mais Poderosos"
Meloni estreia-se na lista dos "Mais Poderosos". Após ter sido eleita em 2022, a líder italiana de extrema-direita foi "cortejada" por Von der Leyen e Le Pen nas eleições europeias.
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#17 - Pedro Castro e Almeida
#Porque desce - Pedro Castro e Almeida cai uma posição face ao "ranking" do ano passado. No entanto, a descida do CEO do Santander Portugal (que também lidera o negócio europeu do banco espanhol) deve-se mais à subida de outros protagonistas do que ao desempenho do presidente executivo do Totta. Em 2023 a instituição atingiu um resultado líquido positivo de cerca de 895 milhões de euros, que em 2024 - a julgar pelo números do primeiro semestre e se não houver surpresas - poderá mesmo ser ultrapassado.
Presença consistente
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Pedro Castro e Almeida entrou para a lista em 2019, quando sucedeu a António Vieira Monteiro como CEO do Totta. Neste ano cai uma posição para o 17.º lugar.
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#16 - Mário Centeno
#Porque sobe - Mário Centeno volta este ano a subir na lista dos "Mais Poderosos". Enquanto governador do Banco de Portugal é o rosto da estabilidade financeira do país e o representante português em Frankfurt, onde se tomam as grandes decisões estratégicas do Banco Central Europeu (BCE). Tem, contudo, mantido uma presença forte na vida política nacional e chegou a ser proposta para primeiro-ministro quando António Costa se demitiu. O próximo passo poderá passar por Belém.
Governador ganha influência
Evolução no "ranking" de "Os Mais Poderosos"
Tendo entrado em 2016 no "ranking", Mário Centeno sobe agora na lista dos "Mais Poderosos". O lugar mais elevado onde já esteve foi no 3.º, em 2019, quando era ministro das Finanças.
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#15 - Paulo Fernandes
#Porque sobe - Prefere o recato e optou por sair de cena num setor que lhe dava peso institucional, a comunicação social. Apesar de ter reduzido a posição na área dos media, ficando com uma pequena parte no capital da Medialivre, é provavelmente um dos empresários nacionais com mais "cash" disponível para avançar para investimentos. Tem na Altri o seu porta-aviões, toma o pulso à economia e vai olhando para as oportunidades que o destino lhe coloca em mãos.
Marca presença desde 2010
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Entrou na lista em 2010 e nunca mais saiu. Arrancou na 30.ª posição, tem estado quase sempre entre os 25 primeiros. No ano passado avançou para a 17.ª posição e este ano volta a subir.
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#14 - Miguel Maya
#Porque sobe - Recuperou a confiança dos investidores - o valor em bolsa do banco está em máximos de oito anos -, fez retomar os dividendos e quer distribuir mais de metade dos lucros (que não param de crescer) nos próximos anos, enquanto navega a incerteza em torno da estrutura acionista com a redução da posição da Fosun. Miguel Maya continua, contudo, a ser alvo de críticas pelos trabalhadores do BCP e a ter em mãos dois problemas judiciais: o "cartel da banca" e os créditos em francos suíços na Polónia.
CEO sobe pelo segundo ano
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Miguel Maya entrou no "ranking" em 2019 após ter substituído Nuno Amado no cargo de CEO do BCP. 2024 é o segundo ano consecutivo de subida na tabela.
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#13 - António Rios Amorim
#Porque sobe - A Corticeira Amorim continua a ser fortemente impactada pela redução da atividade do setor vitivinícola mundial, que fez a empresa recuar da mítica cifra dos mil milhões de euros de faturação conseguida em 2022. As vendas e os lucros baixam, mais eis que o seu presidente sobe uma posição neste "ranking": porque Rios Amorim é como a cortiça - não afunda. Promete resistir e dar a volta por cima. Líder incontestado da maior corticeira mundial, é considerado um dos melhores gestores portugueses.
Melhor classificação de sempre
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Partiu da cauda do pelotão dos Mais Poderosos, tendo galgado 30 lugares em tempos de crise pandémica para se fixar no 14.º lugar durante três anos, chegando agora à 13.ª posição.
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#12 - Paula Amorim
#Porque sobe - O rosto da família mais rica de Portugal é presidente da Galp, que obteve lucros-recorde de mil milhões de euros no ano passado, permitindo à sua principal acionista arrecadar perto de 150 milhões em dividendos. E descobriu forma de ganhar o "Euromilhões" petrolífero na Namíbia. Sendo a mais "fashion" de um império que detém uma imensidão de ativos, incluindo a Corticeira Amorim, a empresária alimenta a sua Amorim Luxury com mais restaurantes, a internacionalização da marca Paula e a House of Capricorn.
De regresso à posição de entrada
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Já integrou o top 10 três anos seguidos, tendo estado no 13.º lugar nos últimos dois. Sobe agora um degrau, colocando-se na posição com que entrou há sete anos neste "ranking".
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#11 - Miguel Stilwell
#Porque mantém - Depois de em 2023 ter subido da 16.ª para a 11.ª posição no "ranking" dos Mais Poderosos do Jornal de Negócios, este ano o CEO da EDP e da EDP Renováveis - cargos que acumula com a posição de "chairman" da EDP Brasil -, mantém o lugar na lista. À frente dos destinos destas duas gigantes da bolsa portuguesa, Miguel Stilwell d’Andrade viu o seu ano marcado por ventos favoráveis nas renováveis, mas também desafios internos que teve de ultrapassar.
Desafios ditam mesmo lugar
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Stilwell entrou para o 41.º lugar da lista dos Mais Poderosos em 2020, depois de substituir Mexia como CEO da EDP. Em três anos subiu 30 posições e mantém-se em 11.º em 2024.
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#10 - Xi Jinping
#Porque desce - Tempos houve - e não muito distantes - em que Xi Jinping não era apenas o líder da segunda economia mundial. Era o líder de uma forte aspirante ao primeiro lugar. Não se pode dizer que o Presidente chinês tenha abandonado essa meta, longe disso, mas o dano causado pela pandemia e a incapacidade de recuperar em força da crise imobiliária tiram hoje poder a Xi. Sob a sua liderança, a China tornou-se também muito mais autoritária e alinhada com países pouco democráticos, como a Rússia, o que veio diminuir a credibilidade internacional que parecia ambicionar.
Xi Jinping na cauda do top 10
Evolução no "ranking" de "Os Mais Poderosos"
O Presidente chinês entrou para a lista dos Poderosos em 2015 em 14.º lugar, tendo uma subida meteórica: em três anos chegava ao 3.º lugar. Mas desde então tem sido um caminho descendente.
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#9 - Cláudia Azevedo
#Porque mantém - Com lucros e faturação em alta, a Sonae investiu mais de 1,3 mil milhões de euros no último ano, atingindo o valor-recorde de 966 milhões na primeira metade de 2024, sobretudo com as compras da finlandesa Musti e a francesa Diorren, com esta última a fortalecer a sua nova unidade de negócio Sparkfood. E fez "joint ventures" ibéricas, tornando-se líder no segmento de saúde, beleza e bem-estar na Península Ibérica, e apostando na criação de uma empresa líder no crédito ao consumo em Portugal.
Segura lugar no top 10
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Entrou diretamente para o 9.º lugar em 2021, dois anos depois de ter substituído o irmão Paulo no cargo de CEO da Sonae, ocupando essa mesma posição nos últimos dois anos.
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#8 - Pedro Soares dos Santos
#Porque sobe - A Jerónimo Martins nunca tinha tropeçado tanto em bolsa como na "quinta-feira negra" de 25 de julho, propiciada por resultados semestrais abaixo das expectativas e pelo alerta de que a pressão sobre as margens se irá manter. Apesar do "tombo" e da incerteza sobre a evolução da dinâmica do consumo, Pedro Soares dos Santos escala no "ranking", apoiado nas conquistas do grupo que comanda que, em 2023, superou a fasquia dos 30 mil milhões de euros de vendas e, em 2024, vai expandir à Eslováquia.
Uma ascensão consistente
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Pedro Soares dos Santos sobe no "ranking" pelo segundo ano consecutivo, regressando à sua segunda melhor posição numa década de presença na lista do Negócios.
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#7 - Joe Biden
#Porque desce - Os presidentes dos EUA figuram na lista dos Mais Poderosos do Negócios desde 2018, e neste ano Joe Biden volta a ficar classificado nos lugares cimeiros, mas caindo uma posição. No momento da ponderação, o pressuposto era ainda o de uma recandidatura presidencial, que acabaria por cair no último mês. A descida na classificação, de 6.º para 7.º mais poderoso, ocorreu num ano de crescente declínio da imagem política de Biden, tanto interna como externamente.
O último ano de Biden
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Após cinco anos consecutivos nos lugares cimeiros da lista dos "Mais Poderosos", Joe Biden deverá também aqui sair de cena, num sétimo lugar, caindo uma posição face a 2023.
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#6 - Paulo Macedo
Presença sólida
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Macedo entrou no "ranking" enquanto ministro da Saúde no Governo de Passos Coelho. Voltou a integrar a lista quando tomou as rédeas da Caixa. Neste ano sobe um lugar.
#5 - Luís Montenegro
#Porque sobe - Foi eleito primeiro-ministro em março, na sequência de eleições legislativas para as quais já se vinha a preparar, mas que só deveriam acontecer em 2026 e lidera agora o Governo. Sobe 14 posições face ao ano anterior, quando se posicionava no "ranking" ainda como líder do maior partido da oposição. Uma escalada inevitável, muito embora Luís Montenegro não esteja a ter uma vida fácil no novo cargo, com um Parlamento onde está em minoria e que lhe é frequentemente hostil.
Subida substancial com eleição
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
A eleição como líder do Governo, em março deste ano, valeu a Luís Montenegro um salto de 14 posições na lista. O até aí líder do maior partido da oposição está agora nos lugares cimeiros.
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#4 - Ursula von der Leyen
#Porque desce - A descida de Ursula von der Leyen na lista dos "Mais Poderosos" do Negócios acontece mais por mérito de terceiros, mas também porque arrisca um segundo mandato muito mais difícil. Terá de preencher o lugar de poder que Scholz e Macron, ambos enfraquecidos, deixaram no vazio. A guerra na Ucrânia, a concorrência dos EUA e da China, o alargamento e a ascensão das forças da extrema-direita são questões que não vão facilitar os próximos cinco anos à frente da Comissão Europeia.
Mais uma descida
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Depois de ter atingido o topo do "ranking" do Negócios em 2021, com o lançamento da bazuca europeia, Von der Leyen tem vindo lentamente a perder lugares.
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#3 - Marcelo Rebelo de Sousa
#Porque desce - O "caso das gémeas" brasileiras que receberam tratamento médico em Portugal, um processo que envolveu a Presidência da República e o seu filho Nuno Rebelo de Sousa, fragilizou-o politicamente e constitui um assunto que o continua a atormentar. O caso retirou-lhe poder político e até brilho mediático. Ao invés, as eleições de março e um novo Governo minoritário, desta vez da AD, permitem-lhe de novo assumir relevância no equilíbrio dos poderes políticos num Parlamento muito fragmentado.
Menos proeminência política
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
O Presidente da República ficou vulnerável com o "caso das gémeas" e ainda não conseguiu recuperar a proeminência política de tempos recentes.
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#2 - António Costa
#Porque sobe - O ex-primeiro-ministro regressa ao centro do poder agora em Bruxelas e sobe ao segundo lugar na lista dos "Mais Poderosos" do Negócios. Mesmo ainda com o processo da Operação Influencer por encerrar, António Costa consegue chegar a presidente do Conselho Europeu, um dos cargos de topo das instituições comunitárias que ambicionava, mas cujo calendário foi acelerado por um parágrafo num comunicado da Procuradoria-Geral da República. Toma posse a 1 de dezembro.
O regresso ao pódio
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
A escolha para presidir ao Conselho Europeu dá a António Costa a alavanca necessária para subir ao segundo lugar entre os "Mais Poderosos" da economia portuguesa.
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#1 - Christine Lagarde
#Porque mantém - Tem na mão a decisão sobre as taxas de juro na Zona Euro, numa altura em que a maior economia europeia, a da Alemanha, dá sinais de forte contração. A estratégia de descidas (dimensão e ritmo) condiciona a evolução do crescimento europeu, do qual Portugal depende fortemente, mas também a capacidade do país de cortar dívida pública. Christine Lagarde não está em Portugal, mas é para Frankfurt que se olha à espera de importantes decisões que têm influenciado (e continuarão a fazê-lo) o país.
Dois anos na liderança
Evolução no "ranking" de Os Mais Poderosos
Após dois anos a subir, Christine Lagarde chegou à primeira posição do "ranking" em 2023 e é nesse lugar que se mantém. O antecessor Mario Draghi nunca chegou perto deste nível.
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Já é conhecida a lista dos Mais Poderosos de 2024 elaborada pelo Negócios. Os 50 nomes escolhidos abrangem áreas que vão da política ao mundo empresarial, passando pela supervisão e advocacia.
Da lista contam políticos de várias áreas – nacionais e internacionais –, supervisores e empresários ligados a setores que vão da energia à banca, passando pelas telecomunicações, tecnologia, turismo, farmacêutica ou indústria.