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Michel Platini vai concorrer à presidência da FIFA
"Foi uma decisão muito pessoal e ponderada com muito cuidado. Fui guiado pela estima, apoio e incentivo que muitos de vós me manifestaram". Foi desta forma que o actual presidente da UEFA anunciou aos 209 membros da FIFA que vai concorrer ao lugar de Joseph Blatter.
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Michel Platini, antigo jogador e treinador da selecção francesa e presidente da UEFA desde 2007, confirmou esta quarta-feira, 29 de Julho, o que há vários dias era avançado por vários órgãos de comunicação social: vai candidatar-se à presidência da FIFA.
"Foi uma decisão muito pessoal e ponderada com muito cuidado. Fui guiado pela estima, apoio e incentivo que muitos de vós me manifestaram", escreveu Michel Platini num comunicado dirigido aos 209 membros da FIFA.
A BBC avançou esta terça-feira que Michel Platini já tinha recebido o apoio informal de quatro confederações: da própria UEFA, a que preside, da Conmebol (América do Sul), da Concacaf (América do Norte, Central e Caraíbas) e ainda da Confederação Asiática de Futebol (CAF). A Federação Inglesa de Futebol (FA) já se pronunciou a favor da candidatura protagonizada por Platini. Citado pela Lusa, Greg Dyke, o presidente da FA, afirmou que "estamos encantados por o senhor Platini ter decidido apresentar a sua candidatura". "A FA apoia-o", rematou Greg Dyke num comunicado publicado na página de internet da Federação.
Se conseguir reunir o apoio das associações de futebol que integram as confederações das quais já recebeu apoio, alcançará 144 votos, votos
Há alturas na vida em que temos de agarrar o nosso destino. Estou num desses momentos decisivos.
suficientes para assegurar a eleição para o cargo ocupado por Joseph Blatter desde 1998.
E apesar de no final de Junho Sepp Blatter ter revelado que não se havia demitido tendo, somente, colocado o seu lugar à disposição, afigura-se improvável que o dirigente desportivo suíço apresente uma recandidatura, especialmente depois de ter defendido a introdução de alterações aos estatutos da FIFA entre as quais se destaca a limitação de mandatos.
A 27 de Maio rebentou o processo que levou à detenção de 14 dirigentes e antigos dirigentes da FIFA por suspeitas da prática de corrupção, designadamente de crimes de extorsão, constituição de redes fraudulentas e lavagem de dinheiro.