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Portuguesa Lifthium segura 21 milhões de Espanha para investir em fábrica de refinação de lítio

Decisão final de investimento ainda não está tomada. Em maio,o CEO do Grupo José de Mello afirmou que estava tudo em aberto, designadamente no que toca à localização, "disputada" entre Torrelavega e Estarreja.

Duarte Braga é o CEO da Lifhtium Energia, que faz parte do universo do Grupo José de Mello DR
19 de Setembro de 2024 às 14:47
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A Lifthium Energy, empresa do universo do Grupo José de Mello, conquistou um apoio de 21 milhões de euros do Governo espanhol para construir uma refinaria de lítio verde, em Torrelavega, na região da Cantábria.

O anúncio foi feito pelo ministro da Indústria e Turismo, Jordi Hereu, na I Cimeira Automóvel Hispano-chinesa, que decorre em Madrid. A verba é concedida no quadro do Projeto Estratégico para a Recuperação e Transformação Económica do Veículo Elétrico e Conectado (PERTE VEC), financiada por fundos comunitários, segundo a imprensa espanhola que indica que o projeto da Lifhtium Energy prevê um investimento na de 480 milhões de euros e a criação de 200 empregos diretos.

Contactada a empresa não quis comentar, mas ao que o Negócios apurou a decisão final de investimento ainda não está tomada.

Em maio, o CEO do Grupo José de Mello, Salvador de Mello, afirmou que iria demorar "meses" e que, afinal, estava tudo em aberto, incluindo a localização, dependente, entre outros, das "condições", como incentivos ou rapidez de licenciamentos, de Portugal (Estarreja) e de Espanha (Torrelavega).

Isto depois das declarações anteriores do presidente da Bondalti, João de Mello, e do presidente executivo da própria Lifthium Energy, Duarte Braga, que apontavam que a escolha para a estreia da fábrica passaria por Estarreja e falavam já em mais do que uma unidade (a segunda seria então em Torrelaverga), facultando inclusive valores de investimento e de potenciais datas de entrada em funcionamento da produção.

A Lifthium Energy foi criada no ano passado pela Bondalti, a unidade dedicada à produção de químicos e tratamento de águas do grupo, mas atualmente tem uma participação minoritária, detendo 15% do capital, com o restante a ficar sob a alçada direta do grupo.

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