Notícia
Portuguesa Lifthium integra maior consórcio europeu para desenvolver baterias elétricas
A empresa detida pelo Grupo José de Mello e pela Bondalti é a única portuguesa com projeto de conversão de lítio verde no consórcio EuBaTin.
A Lifthium Energy, empresa detida pelo Grupo José de Mello e pela Bondalti, anunciou esta segunda-feira que acaba de integrar o Projeto Importante de Interesse Europeu - European Battery Innovation (IPCEI EuBaTin), sendo a única empresa portuguesa com um projeto de produção em larga escala do chamado lítio verde a tornar-se membro deste consórcio europeu, informou em comunicado.
"Este IPCEI é fundamental para a concretização dos objetivos da União Europeia em matérias tão cruciais como a transição e soberania energética. Ser a única empresa portuguesa com um projeto de conversão de lítio neste consórcio é, simultaneamente, uma grande responsabilidade e uma motivação acrescida para continuarmos a trabalhar com o objetivo de sermos uma referência mundial na refinação de lítio verde", disse Duarte Braga, CEO da Lifthium (na foto).
Com um investimento previsto de 1,2 mil milhões de euros, até 2030 a Lifthium pretende ter duas fábricas de refinação de lítio em funcionamento com uma capacidade de refinação de 50 mil toneladas, com o objetivo de fornecer hidróxido de lítio a mais de dois milhões de automóveis por ano.
A inclusão da empresa neste projeto a nível da UE surgiu "na sequência do convite do Ministério da Economia e da Secretaria de Estado de Energia e Clima", que levou a Lifthium a participar no "exigente concurso IPCEI em 2023, tendo a sua candidatura sido aprovada no dia 19 de janeiro".
O consórcio onde a empresa é a única portuguesa integra empresas de Alemanha, Bélgica, Finlândia, França e Itália, para em conjunto desenvolvere, "projetos inseridos na cadeia de valor das baterias elétricas". No caso da Lifthium, esta "atua na vertente das matérias-primas e materiais avançados".
A tecnologia que será utilizada pela Lifthium, "que consiste na refinação de lítio através da tecnologia de eletrólise, foi determinante para integrar o IPCEI EuBaTin", pode ler-se no mesmo comunicado. A empresa sublinha que o processo que será "inteiramente alimentado por energias renováveis, substituindo métodos convencionais com maior pegada carbónica".
A Lifthium diz que, com esta tecnologia, "pretende tornar-se pioneira, a nível mundial, na utilização de eletrólise para a refinação de lítio e na utilização de materiais percursores oriundos da reciclagem". O objetivo, diz a empresa, passa por permitir também a redução da extração de recursos naturais.
Diz a empresa que o recurso à eletrólise para o obter lítio verde permitirá à Lifthium reduzir as emissões de carbono associadas ao processo de refinação em mais de 50% até 2030 (por comparação com os standards atuais da indústria), "garantindo a sustentabilidade da cadeia de valor e combatendo o desperdício na produção industrial, de modo a diminuir, dessa forma, a pegada ambiental da indústria".
A Lifthium foi criada em 2023 pelo Grupo José de Mello e pela Bondalti, que identificaram o potencial da refinação de lítio verde. A empresa quer dedicar-se à produção de hidróxido de lítio "sustentável" através da eletrólise, um processo químico que converte a energia elétrica em energia química, através uma corrente elétrica, neste caso obtida a partir de fontes renováveis (e daí denominada "verde"). O processo da eletrólise é muito utilizado na indústria para obtenção de elementos químicos (como o alumínio e o lítio) e gases (como o hidrogénio).
Atualmente, a Lifthium tem já o projeto para a primeira fábrica de refinação de lítio em fase de licenciamento. Até 2030, serão três fábricas: uma em desenvolvimento e duas em operação.
No que diz respeito ao lítio, a Lifthium recorre a duas tecnologias distintas: refinação de cloreto de lítio através da adaptação da tecnologia de eletrólise, sendo este processo alimentado por eletricidade obtida a partir de fontes renováveis; e refinação a partir da rocha do espoduménio, que é transformado em hidróxido de lítio.
"Este IPCEI é fundamental para a concretização dos objetivos da União Europeia em matérias tão cruciais como a transição e soberania energética. Ser a única empresa portuguesa com um projeto de conversão de lítio neste consórcio é, simultaneamente, uma grande responsabilidade e uma motivação acrescida para continuarmos a trabalhar com o objetivo de sermos uma referência mundial na refinação de lítio verde", disse Duarte Braga, CEO da Lifthium (na foto).
A inclusão da empresa neste projeto a nível da UE surgiu "na sequência do convite do Ministério da Economia e da Secretaria de Estado de Energia e Clima", que levou a Lifthium a participar no "exigente concurso IPCEI em 2023, tendo a sua candidatura sido aprovada no dia 19 de janeiro".
O consórcio onde a empresa é a única portuguesa integra empresas de Alemanha, Bélgica, Finlândia, França e Itália, para em conjunto desenvolvere, "projetos inseridos na cadeia de valor das baterias elétricas". No caso da Lifthium, esta "atua na vertente das matérias-primas e materiais avançados".
A tecnologia que será utilizada pela Lifthium, "que consiste na refinação de lítio através da tecnologia de eletrólise, foi determinante para integrar o IPCEI EuBaTin", pode ler-se no mesmo comunicado. A empresa sublinha que o processo que será "inteiramente alimentado por energias renováveis, substituindo métodos convencionais com maior pegada carbónica".
A Lifthium diz que, com esta tecnologia, "pretende tornar-se pioneira, a nível mundial, na utilização de eletrólise para a refinação de lítio e na utilização de materiais percursores oriundos da reciclagem". O objetivo, diz a empresa, passa por permitir também a redução da extração de recursos naturais.
Diz a empresa que o recurso à eletrólise para o obter lítio verde permitirá à Lifthium reduzir as emissões de carbono associadas ao processo de refinação em mais de 50% até 2030 (por comparação com os standards atuais da indústria), "garantindo a sustentabilidade da cadeia de valor e combatendo o desperdício na produção industrial, de modo a diminuir, dessa forma, a pegada ambiental da indústria".
A Lifthium foi criada em 2023 pelo Grupo José de Mello e pela Bondalti, que identificaram o potencial da refinação de lítio verde. A empresa quer dedicar-se à produção de hidróxido de lítio "sustentável" através da eletrólise, um processo químico que converte a energia elétrica em energia química, através uma corrente elétrica, neste caso obtida a partir de fontes renováveis (e daí denominada "verde"). O processo da eletrólise é muito utilizado na indústria para obtenção de elementos químicos (como o alumínio e o lítio) e gases (como o hidrogénio).
Atualmente, a Lifthium tem já o projeto para a primeira fábrica de refinação de lítio em fase de licenciamento. Até 2030, serão três fábricas: uma em desenvolvimento e duas em operação.
No que diz respeito ao lítio, a Lifthium recorre a duas tecnologias distintas: refinação de cloreto de lítio através da adaptação da tecnologia de eletrólise, sendo este processo alimentado por eletricidade obtida a partir de fontes renováveis; e refinação a partir da rocha do espoduménio, que é transformado em hidróxido de lítio.
