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FIFA: Presidente da Associação de Futebol da Libéria assume candidatura à liderança

O presidente da Associação de Futebol da Libéria, Musa Bility, manifestou esta quinta-feira intenção de se candidatar à liderança da FIFA, alegando que a organização de cúpula do futebol mundial precisa de "um grande líder".

Reuters
Lusa 18 de Junho de 2015 às 23:48

"África é o maior bloco votante da FIFA e temos de liderar para devolver a união ao futebol", disse o liberiano de 48 anos, que se torna assim a segunda personalidade a apresentar-se à sucessão de Joseph Blatter, depois do antigo jogador brasileiro Zico.

 

"Todos concordamos que o futebol enfrenta um momento difícil e é nestes momentos que os grandes líderes emergem", declarou.

 

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA, acusando-os de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, num caso em que estarão em causa subornos no valor de 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).

 

Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão e que é também presidente da CONCACAF (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas), assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).

 

Dos restantes dirigentes indiciados fazem parte o brasileiro José María Marín, membro do comité da FIFA para os Jogos Olímpicos Rio2016, o costarriquenho Eduardo Li, Jack Warner, de Trinidad e Tobago, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Caimão.

 

A FIFA suspendeu ainda provisoriamente 11 pessoas de toda a actividade ligada ao futebol: os nove dirigentes ou ex-dirigentes indiciados e ainda Daryll Warner, filho de Jack Warner, e Chuck Blazer, antigo homem forte do futebol dos Estados Unidos, ex-membro do Comité Executivo da FIFA e alegado informador da procuradoria norte-americana, que já esteve suspenso por fraude.

 

A acusação surge depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido Webb, Li, Rocha, Takkas, Figueredo, Esquivel e Marin na quarta-feira, num hotel de Zurique, a dois dias das eleições para a presidência da FIFA, ganha por Joseph Blatte após desistência de Ali bin Al-Hussein, da Jordânia.

 

Simultaneamente, as autoridades suíças abriram uma investigação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à Rússia e ao Qatar.

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