A BBC avança esta terça-feira, 28 de Julho, que Michel Platini irá anunciar ainda esta semana a sua candidatura à presidência da FIFA. Segundo aquele órgão de comunicação social, o antigo futebolista gaulês e actual presidente da UEFA tomou esta decisão já depois de ter recebido informalmente o apoio de quatro confederações: da própria UEFA, a que preside, da Conmebol (América do Sul), da Concacaf (América do Norte, Central e Caraíbas) e ainda da Confederação Asiática de Futebol (CAF).

É provável que uma candidatura protagonizada por Platini consiga reunir os votos suficientes para assegurar a eleição na votação agendada para 26 de Fevereiro do próximo ano. Se conseguir reunir o apoio das associações de futebol que integram as confederações das quais já recebeu apoio, alcançará 144 votos, votos suficientes para assegurar a eleição para o cargo ocupado por Joseph Blatter desde 1998. E mesmo que tal não aconteça, Platini, que em Março último foi eleito para um terceiro mandato à frente da UEFA, surge como um nome forte para a generalidade das estruturais internacionais de futebol.

O actual líder demissionário da FIFA, Joseph Blatter, que fora reeleito para um quinto mandato à frente da FIFA no final de Maio último, convocou um congresso extraordinário para a escolha do seu substituto logo no início de Junho, respondendo assim aos vários apelos à sua demissão na sequência do escândalo que envolveu vários dirigentes e ex-dirigentes do organismo.

E apesar de no final de Junho Sepp Blatter ter revelado que não se havia demitido tendo, somente, colocado o seu lugar à disposição, afigura-se improvável que o dirigente desportivo suíço apresente uma recandidatura, especialmente depois de ter defendido a introdução de alterações aos estatutos da FIFA entre as quais se destaca a limitação de mandatos.