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Mexia terá acumulado seis milhões em offshore

O semanário Expresso avança que o antigo CEO da EDP terá sido o beneficiário de uma conta offshore nas Ilhas Virgens britânicas onde acumulou vários ativos financeiros. A conta terá sido encerrada em 2020.

Tiago Sousa Dias
19 de Setembro de 2024 às 22:33
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O antigo CEO da EDP António Mexia terá acumulado, entre 2014 e 2019, seis milhões de dólares numa conta no offshore das Ilhas Virgens Britânicas, de acordo com documentação dos Pandora Papers consultada pelo Expresso.  

 

De acordo com a documentação referida pelo jornal, em junho de 2017, a Miamex Ventures tinha um total de 5,9 milhões de dólares em ativos financeiros, incluindo 1,4 milhões de dólares que estavam aplicados em fundos de investimento, 2,7 milhões em obrigações de empresas e 1,7 milhões em depósitos bancários.

O valor estaria em nome da Miamex Ventures e seria gerido pelo gestor financeiro português Bernardo d’Orey, vice-presidente da EFG Capital, uma corretora com escritório no mesmo edifício que foi sede do Banco Espírito Santo (BES) em Miami, refere o semanário. A offshore terá sido encerrada em 2020.

De acordo com o Expresso e com o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação), uma nova fuga de informação, com origem na firma financeira Boreal Capital Management, revela que Bernardo d’Orey terá identificado Mexia como beneficiário da Miamex Ventures e até terá mencionado os seis milhões detidos pelo gestor.

 

Mexia está a ser investigado pelo Ministério Público em três processos-crime e foi constituído arguido em 2017, por suspeitas de alegados crimes financeiros enquanto liderava a EDP.

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