Notícia
Patrocinadores pressionam FIFA
Os patrocinadores da FIFA, como a Coca-Cola e a Visa, estão a pressionar a entidade para resolver os alegados problemas de corrupção que levou quarta-feira, 27 de Maio, à detenção de vários dirigentes.
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28 de Maio de 2015 às 09:23
A Coca-Cola e a Visa são duas das principais patrocinadoras dos eventos organizados pela FIFA. E não estão a gostar do escândalo de corrupção que está a afectar o organismo.
Querem por isso que a FIFA resolva o problema o quanto antes, sob pena de poderem cortar patrocínios.
De acordo com a Bloomberg, nenhum dos principais patrocinadores comunicou o corte nos patrocínios, mas várias companhias expressaram a sua preocupação. A Visa diz mesmo que reanalisará a sua associação à FIFA se o organismo não avançar com reformas. O Departamento de Justiça norte-americana, que está a investigar alegados casos de corrupção da FIFA, avançou esta quarta-feira com pedidos de detenções de vários dirigentes, suspeitos de terem recebido mais de 150 milhões de dólares (cerca de 140 milhões de euros) em subornos, alegadamente para atribuir direitos a determinados órgãos de comunicação social e direitos de marketing, estando, ainda, a investigar-se a atribuição do Mundial de 2010 à África do Sul.
"O nosso desapontamento e preocupação com a FIFA é profundo", declarou, em comunicado, a Visa. "Esperamos que a FIFA tome medidas imediatas para responder a estes casos dentro da organização. O que tem de começar por reconstruir uma cultura com práticas éticas fortes, por forma a restaurar a reputação deste desporto".
Além da Coca-Cola ou da Visa a Adidas ou a McDonald's são outros dos principais patrocinadores. Para o Mundial de 2018 na Rússia estão indicados, no "site", como patrocinadores a Adidas, a Coca-Cola, Visa, Gazprom, Hyundai, a Kia, Budweiser e McDonald's.
A Coca-Cola, por seu turno, declarou que várias vezes expressou preocupações. "Esperamos que a FIFA continue a responder a estas preocupações. A FIFA garantiu estar a responder a todos os pedidos de informação, e estamos confiantes de que vai continuar a cooperação totalmente com as autoridades".
Já a Adidas declarou estar comprometida na criação de uma cultura que promova o mais elevado nível de padrão ético, instando a FIFA a estabelecer e a seguir regras de transparência em tudo o que faça. Mas garante que vai continuar o patrocínio. Também a Gazprom garantiu, na Rússia, que o caso não vai influenciar o acordo de patrocínio para 2018.
A InBev, que detém a Budweiser, diz que vai monitorizar de perto a situação. Já a McDonald's diz que a corrupção e a ética é tomada muito seriamente na companhia, pelo que está "muito preocupada" com a actual investigação do Departamento de Justiça norte-americano.
Também "muito preocupadas" mostraram-se a Hyundai e Kia.
As investigações estendem-se pelos últimos 20 anos. 14 pessoas já foram indiciadas por suborno, fraude e lavangem de dinheiro. As autoridades suíças detiveram alguns dirigentes do organismo do futebol.
Querem por isso que a FIFA resolva o problema o quanto antes, sob pena de poderem cortar patrocínios.
"O nosso desapontamento e preocupação com a FIFA é profundo", declarou, em comunicado, a Visa. "Esperamos que a FIFA tome medidas imediatas para responder a estes casos dentro da organização. O que tem de começar por reconstruir uma cultura com práticas éticas fortes, por forma a restaurar a reputação deste desporto".
Além da Coca-Cola ou da Visa a Adidas ou a McDonald's são outros dos principais patrocinadores. Para o Mundial de 2018 na Rússia estão indicados, no "site", como patrocinadores a Adidas, a Coca-Cola, Visa, Gazprom, Hyundai, a Kia, Budweiser e McDonald's.
A Coca-Cola, por seu turno, declarou que várias vezes expressou preocupações. "Esperamos que a FIFA continue a responder a estas preocupações. A FIFA garantiu estar a responder a todos os pedidos de informação, e estamos confiantes de que vai continuar a cooperação totalmente com as autoridades".
Já a Adidas declarou estar comprometida na criação de uma cultura que promova o mais elevado nível de padrão ético, instando a FIFA a estabelecer e a seguir regras de transparência em tudo o que faça. Mas garante que vai continuar o patrocínio. Também a Gazprom garantiu, na Rússia, que o caso não vai influenciar o acordo de patrocínio para 2018.
A InBev, que detém a Budweiser, diz que vai monitorizar de perto a situação. Já a McDonald's diz que a corrupção e a ética é tomada muito seriamente na companhia, pelo que está "muito preocupada" com a actual investigação do Departamento de Justiça norte-americano.
Também "muito preocupadas" mostraram-se a Hyundai e Kia.
As investigações estendem-se pelos últimos 20 anos. 14 pessoas já foram indiciadas por suborno, fraude e lavangem de dinheiro. As autoridades suíças detiveram alguns dirigentes do organismo do futebol.