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Figo desiste de candidatura à presidência da FIFA
Luís Figo desistiu da corrida à liderança da FIFA por considerar que este "não é um acto eleitoral normal". A decisão de Luís Figo surge na sequência da desistência do holandês Mitchell van Praag em favor da candidatura do jordano Ali bin Al Hussein. Agora será uma corrida a dois entre Hussein e o actual presidente Joseph Blatter.
O ex-internacional A português e antigo vencedor da bola de ouro, Luís Figo, já não é candidato à presidência da FIFA. De acordo com uma publicação colocada na página oficial do ex-jogador no Facebook, Figo lamenta que "este processo eleitoral seja tudo menos uma eleição".
Na mensagem escrita no Facebook, Figo garante não compactuar com um processo que não passa de "um plebiscito para entregar o poder absoluto a um homem". Razão pela qual o antigo número 7 da selecção nacional considera que as eleições agendadas para 29 de Maio, em Zurique, "não são um acto eleitoral normal".
A Lusa escreve que a decisão de Figo foi tomada no seguimento da desistência do holandês Mitchell van Praag, antigo presidente do Ajax de Amesterdão, que declarou o seu apoio à candidatura do príncipe jordano Ali bin Al Hussein, terceiro filho do rei Hussein da Jordânia. Perante esta desistência e a de Figo, sobram agora apenas Hussein e o actual presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, na corrida à liderança da organização que tutela o futebol mundial.
Luís Figo esclarece ainda que a sua decisão foi tomada depois de uma troca de ideias com dois outros candidatos envolvidos na corrida à presidência da FIFA. E garantiu que esta é uma "decisão tomada", porque "não compactuarei com aquilo que está a ser designado de eleição para a presidência da FIFA".
O ex-futebolista de clubes como o Barcelona ou o Real Madrid afiança "não temer ir às urnas", mas diz não consentir participar de um processo do qual "o futebol não vai emergir vencedor". "A FIFA precisa de uma mudança e eu acho que essa mudança é urgente", rematou o Luís Figo.