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PS chama líderes de empresa portuguesa da Arrow à comissão de inquérito ao Banif

O inquérito ao Banif tem dois novos pedidos de audição: John Calvão e João Ferreira Marques são convocados pelo PS. São gestores da Whitestar, sociedade comprada em 2015 pela Arrow, que contratou Maria Luís Albuquerque.

João Galamba. Pasta provável: Sem sector atribuído
Vítor Mota/Correio da Manhã
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A contratação de Maria Luís Albuquerque como administradora não executiva da Arrow Global chegou oficialmente à comissão de inquérito ao Banif. O Partido Socialista fez um requerimento com dois novos pedidos de audição ligados à gestora britânica de crédito malparado.

 

O grupo parlamentar do PS convoca John Calvão e João Ferreira Marques, gestores da Whitestar Asset Solutions, uma sociedade adquirida pela Arrow Global em 2015. Segundo o requerimento, assinado a 4 de Março, comprou 300 milhões de euros de malparado. 

 

"Por outro lado, e mais recentemente, a Whitestar foi contratada para avaliar a carteira de crédito em risco e imóveis da Oitante", indica o requerimento do PS, que no inquérito parlamentar é liderado por João Galamba (na foto). A Oitante é o veículo que manteve a gestão de activos que o Santander Totta não quis na compra do Banif, aquando da resolução a 20 de Dezembro de 2015. 


"Face ao exposto, e em bom abono da verdade, o grupo parlamentar do Partido Socialista pretende aferir qual a influência da sociedade Whitestar Asset Solutions no âmbito do processo Banif e quais os contactos que foram estabelecidos nesse âmbito entre os responsáveis da sociedade e Maria Luís Albuquerque", avança ainda o comunicado. 

 

Os nomes de John Calvão e João Ferreira Marques juntam-se ao de outras personalidades que o PS já chamou para a comissão de inquérito ao Banif, sendo que um deles é Maria Luís Albuquerque. As audições começam a 22 de Março, depois de concluídas as discussões no Parlamento sobre o Orçamento do Estado para 2016. 

 

O pedido do PS é feito um dia depois de anunciada a contratação, com efeitos a partir de 7 de Março, de Maria Luís Albuquerque como administradora não executiva da Arrow Global. Uma contratação criticada pela esquerda, que lançou dúvidas sobre o facto de a governante ter a tutela do Ministério das Finanças desde 2013, ano em que foram injectados 1,1 mil milhões de euros no Banif. O caso vai ser avaliado pela subcomissão de ética, do Parlamento. A ex-ministra não vê qualquer problema desse género mas, mesmo assim, lançou ela própria o pedido. O PS, que critica a contratação, não se compromete com alterações à lei das incompatibilidades de titulares de altos cargos públicos.

  

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