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Ao minuto03.07.2024

Bolsas europeias em alta com duas grandes eleições à porta. Petróleo também sobe e juros caem

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

REUTERS
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03.07.2024

Bolsas europeias em alta com duas grandes eleições à porta

As bolsas europeias fecharam a sessão desta quarta-feira em alta, numa altura em que a incerteza política paira sobre o Velho Continente, com duas grandes eleições legislativas no radar. 

O índice de referência europeu, Stoxx 600, subiu 0,74% para 514,67 pontos, com quase todos os setores em alta. O único que desvalorizou na sessão desta quarta-feira foi o da saúde, que caiu 0,82%. Já o setor mineiro liderou os ganhos e cresceu 2,21%.

Os investidores estão a preparar-se para as duas eleições legislativas que vão acontecer esta semana. O Reino Unido vai a votos já amanhã, mas, apesar de se esperar uma viragem de ciclo político com uma vitória esmagadora do Partido Trabalhista sobre o Conservador, o mercado não deve sair muito afetado, uma vez que estes resultados já são esperados há algum tempo. O principal índice britânico, o FTSE 100, avançou, assim, 0,61%. 

Já em França a incerteza política é praticamente palpável. O crescimento da extrema-direita confirmou-se com a primeira volta das eleições legislativas, com o partido de Marine Le Pen a ficar em primeiro lugar. No entanto, vários candidatos de esquerda e da coligação macronista decidiram desistir da segunda volta nos círculos eleitorais em que ficaram em terceiro, de forma a combater a ascenção da extrema-direita. 

Esta estratégia parece estar a animar os mercados - e o principal índice francês, o CAC-40, encerrou a sessão a valorizar 1,24%. 

Entre as restantes praças europeias, o alemão Dax somou 1,16%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,09%, o espanhol IBEX 35 avançou 1,32% e o AEX, em Amsterdão, registou um acréscimo de 0,70%.

03.07.2024

Juros da dívida recuam na Europa

Apesar de as bolsas estarem a recuperar, os investidores continuam também a optar por ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros, cenário que hoje se verifica de novo na Europa.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos fecharam a ceder 6 pontos base para 3,185%, ao passo que em França, no mesmo vencimento, recuaram 6,7 pontos base para se fixarem em 3,246%.

 

Por seu lado, as "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, também aliviaram, fixandose em 2,580%.

 

Em Espanha, também no vencimento a 10 anos, os juros deslizaram 6,4 pontos base, para 3,373%,.

 

Fora da Zona Euro, a rendibilidade das Gilts britânicas, também com a maturidade a 10 anos, caiu 7,6 pontos base para 4,170%.

03.07.2024

Dólar recua com alívio da política monetária no radar

O dólar está a negociar em baixa contra o euro, numa altura em que os comentários "dovish" do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana e novos dados económicos dos EUA reforçaram as expectativas do mercado em relação a um corte de juros já em setembro.

A moeda única europeia avança 0,59% para 1,0808 dólares. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes – está a recuar 0,56% para 105,1350 pontos e encaminha-se para o seu pior dia desde meados de maio.

Por seu lado, a libra continua o "rally" iniciado no final da semana passada face à divisa norte-americana. As eleições no Reino Unido não devem ter um grande impacto no mercado, uma vez que uma vitória esmagadora do Partido Trabalhista sobre o Conservador é esperada já há algum tempo e "os investidores devem rapidamente desviar as suas atenções para outros fatores", como explica um estratega da Deutsche Bank, Shreyas Gopal, à Reuters.

A libra avança, assim, 0,59% para 1,2760 dólares e 0,11% para 1,1819 euros.

03.07.2024

Ouro recupera brilho com maior confiança num corte de juros da Fed em setembro

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro estão a valorizar 1,49% para 2.364,21 dólares por onça, atingindo máximos de duas semanas, depois de novos dados económicos nos EUA apontarem para um mercado laboral em enfraquecimento e aumentarem as esperanças de um alívio na política monetária já em setembro.

Os mercados estão agora mais confiantes em que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai cortar nas taxas de juro duas vezes ainda este ano – uma já em setembro e outra em dezembro. Ontem, o presidente da Fed, Jerome Powell, admitiu que o banco central está a conseguir "um claro progresso em reduzir a inflação para a meta" dos 2%, apesar de reconhecer que é necessário mais dados para poder ter a confiança necessária para começar a cortar as taxas de juro.

Na sexta-feira, vão ser divulgados os dados mais recentes sobre os salários, excluindo o setor agrícola, nos EUA, que podem solidificar – ou não – as esperanças do mercado sobre o alívio da política económica.

03.07.2024

Petróleo em alta com forte queda dos stocks nos EUA

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.

As cotações do "ouro negro" seguem a valorizar nos principais mercados internacionais, impulsionadas sobretudo pela redução maior do que o esperado das reservas norte-americanas de crude na semana passada. Já os reveses económicos da China e Zona Euro estão a travar maiores ganhos da matéria-prima.

  

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,30% para 83,06 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,31% para 86,51 dólares.

03.07.2024

Wall Street abre no verde com mercado laboral enfraquecido

As bolsas norte-americanas abriram a sessão desta quarta-feira com ganhos modestos, numa altura em que novos dados económicos apontam para um mercado laboral em enfraquecimento. Ainda hoje, vão ser divulgadas as atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, onde o banco central decidiu que o intervalo da taxas dos fundos federais continuaria entre 5,25% e 5,5% - o valor mais elevado em 23 anos. 

De acordo com números revelados esta quarta-feira, os pedidos de subsídio de desemprego cresceram acima das expectativas do mercado – na semana que acabou em 29 de junho, mais 238 mil pessoas ficaram desempregadas, contra as estimativas de 235 mil dos analistas.

"Este é um número bastante forte e segue uma tendência geral que indica um enfraquecimento do mercado de trabalho. Deve ser bastante acolhedor para a Fed", afirma David Morisson, analista da Trade Nation, à Reuters.

O índice industrial Dow Jones sobe 0,07% para 39.358,08 pontos, enquanto o S&P 500 desvaloriza 0,08% para 5.513,14 pontos. Já o Nasdaq Composite recua 0,07% para 18.041,59 pontos.

Depois de ter disparado mais de 10% na sessão de quarta-feira, a Tesla abranda agora os ganhos e cresce 3,39% para 239,10 dólares. A empresa liderada pelo multimilionário Elon Musk registou vendas superiores às expectativas do mercado no segundo trimestre do ano – foram vendidos 440 mil carros, quando os analistas esperavam que este número se fixasse nos 438 mil.

Em contraciclo, o sentimento vivido nas restantes "megacaps" – empresas com maior capitalização de mercado – não é positivo. A Nvidia, que à boleia de inteligência artificial conseguiu valorizar mais de 150% este ano, está agora a desvalorizar 0,50% para 122,06 dólares. A Amazon, a Alphabet e a Microsoft acompanham a tendência de queda e recuam entre 0,01% e 0,29%.

A sessão desta quarta-feira vai encerrar mais cedo do que o normal. Devido ao Dia da Independência que se celebra na quinta-feira nos EUA, Wall Street vai fechar às 18h de Portugal (13h em Nova Iorque). 

03.07.2024

Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a terça-feira.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,705%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,678%) e da taxa a 12 meses (3,596%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,678%, mais 0,002 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,596%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,705%, menos 0,009 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

03.07.2024

Europa segue pisadas de Wall Street e negoceia em alta

Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta quarta-feira, embalados por uma sessão positiva em Wall Street, em que o "benchmark" mundial, S&P 500, alcançou máximos de fecho.

Os investidores retiraram otimismo das últimas declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana. No Fórum BCE em Sintra Jerome Powell admitiu que o banco central está a conseguir "um claro progresso em reduzir a inflação para a meta" dos 2%, apesar de reconhecer que são necessários mais dados para poder ter a confiança necessária para começar a cortar as taxas de juro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,47% para 513,32 pontos, com o setor mineiro, da tecnologia e automóvel a registarem os maiores ganhos, acima de 1%.

O francês CAC-40 valoriza mais de 1%, depois de mais de 200 candidatos se terem retirado da segunda volta das eleições legislativas em França, um esforço da esquerda de afastar o partido de extrema-direita de Marine Le Pen, o União Nacional, do poder.

Em destaque, a Sanofi avança 0,33%, depois de o seu fármaco em desenvolvimento Dupixent ter recebido "luz verde" para ser administrado em pacientes com doenças pulmonares crónicas.

Também a britânica Anglo American ganha 0,4%, após a empresa ter revelado que está a considerar opções para vender o seu negócio de extração de carvão depois de uma explosão numa das suas minas mais importantes na Austrália.

Por sua vez, a H&M soma 0,42%, depois de o Deutsche Bank ter revisto em alta a recomendação para as ações da retalhista para "comprar".

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,58%, o francês CAC-40 valoriza 1,03%, o italiano FTSEMIB ganha 0,95%, o britânico FTSE 100 sobe 0,49% e o espanhol IBEX 35 avança 0,57%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,92%.

03.07.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão maioritariamente a aliviar esta quarta-feira, com a "yield" da dívida francesa a dez anos praticamente inalterada, numa altura em que os mercados incorporam as últimas notícias que dão conta da desistência de vários candidatos da esquerda francesa que ficaram em terceiro lugar na primeira volta das eleições legislativas.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recua 2,5 pontos base para 3,221% e a da dívida espanhola cede 2,6 para 3,411%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, está inalterada nos 2,279%.

A "yield" da dívida francesa, por sua vez, perde 3,4 pontos base para 3,279%. Já a rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade alivia 4,1 pontos base para 4,011%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aliviam 2,2 pontos base para 4,224%.

03.07.2024

Dólar sem tendência definida após comentários "dovish" de Powell

O dólar está a negociar sem tendência definida, depois de ter sido penalizado na sessão asiática por comentários "dovish" do presidente da Reserva Federal norte-americana.

Jerome Powell afirmou num painel no Fórum BCE, em Sintra, que o banco central está a conseguir "um claro progresso em reduzir a inflação para a meta" dos 2%, apesar de reconhecer que são necessários mais dados para poder ter a confiança necessária para começar a cortar as taxas de juro.

A moeda norte-americana soma 0,03% para 0,9309 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – avança 0,06% para 105,787 dólares.

Já face à divisa nipónica o dólar ganha 0,19% para 161,75 ienes, mantendo esta moeda perto de mínimos de 38 anos nos 161,745 ienes.

03.07.2024

Ouro valoriza com investidores centrados nas atas da Fed

O ouro está a valorizar ligeiramente, com os investidores focados nas atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal, que serão conhecidas esta quarta-feira, à procura de pistas sobre quando o banco central poderá começar a cortar juros.

No Fórum BCE em Sintra, o presidente da Fed, Jerome Powell, admitiu que o banco central está a conseguir "um claro progresso em reduzir a inflação para a meta" dos 2%, apesar de reconhecer que são necessários mais dados para poder ter a confiança necessária para começar a cortar as taxas de juro.

O ouro soma 0,24% para 2.335,1 dólares por onça.

Os preços do ouro têm estado a negociar num intervalo de preços por algumas semanas, mas é esperado que os preços possam valorizar como ativo-refúgio, numa altura marcada pela realização de eleições em vários países.

03.07.2024

Queda dos "stocks" de crude nos EUA sustenta preços do petróleo

Há vários fatores prontos a entrar em ação que poderão manter as cotações do “ouro negro” em alta.

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta esta quarta-feira, depois de os últimos dados não oficiais da indústria terem mostrado uma retirada maior do que o esperado dos "stocks" de crude nos Estados Unidos. Isto ao mesmo tempo que os investidores continuam a avaliar os riscos de agravamento das tensões no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,4% para 83,14 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,44% para 86,62 dólares por barril.

Estes dois índices terminaram em queda a negociação desta terça-feira depois de os receios de que o furacão Beryl podia perturbar a produção no Golfo do México terem reduzido, uma vez que é esperado que seja transformado em tempestade tropical quando chegar à região.

"Os preços do petróleo foram sustentados por uma redução dos inventários de petróleo dos EUA, mas os ganhos foram limitados, uma vez que alguns investidores ainda estão à procura de retiradas de mais valias depois da recente recuperação dos preços do crude que atingiram os níveis mais elevados desde abril", afirmou à Reuters Mitsuru Muraishi, analista da Fujitomi Securities.

03.07.2024

Powell empurra futuros da Europa para ganhos. Ásia em alta

Os principais índices europeus deverão regressar a terreno positivo esta quarta-feira, depois de uma sessão no vermelho, embalados por uma sessão positiva em Wall Street, em que o "benchmark" mundial, S&P 500, alcançou máximos de fecho.

Os investidores retiraram otimismo das últimas declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana. No Fórum BCE em Sintra Jerome Powell admitiu que o banco central está a conseguir "um claro progresso em reduzir a inflação para a meta" dos 2%, apesar de reconhecer que são necessários mais dados para poder ter a confiança necessária para começar a cortar as taxas de juro.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,71%.

Na Ásia, os principais índices estão a negociar em alta, derivado de ganhos mais expressivos na Coreia do Sul e em Taiwan, numa sessão fortemente sustentada pelas tecnológicas.

O índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, ganha cerca de 0,5%, estando a caminho do quarto dia consecutivo de ganhos, o que não acontecia desde maio.

No Japão os principais índices estão a cerca de 1% de máximos históricos. Em destaque está o SoftBank, cujas ações chegaram a negociar acima de máximos de fecho pela primeira vez em três anos, impulsionadas por um aumento global do investimento em inteligência artificial e "chips".

"Um movimento de baixa do dólar e uma inversão do agravamento das 'yields' do Tesouro dos EUA podem manter o ambiente de risco favorável na sessão asiática", comentou à Bloomberg Jun Rong Yeap, analista da IG Asia.

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