Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto05.07.2024

Europa recua no rescaldo das eleições britânicas. Petróleo avança

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
  • 3
  • ...
05.07.2024

Europa recua no rescaldo das eleições britânicas

Os principais índices europeus encerraram a última sessão da semana em terreno negativo. A única praça que escapou à desvalorização foi a alemã, numa altura em que os investidores estão a digerir os resultados do sufrágio britânico e se preparam para a segunda volta em França, já no próximo domingo.

O FTSE 100, "benchmark" para o Reino Unido, encerrou a sessão a perder 0,45%. No entanto, o índice FTSE 250 registou a sua melhor semana em cinco meses e fechou a sessão desta sexta-feira a valorizar 0,9%, depois de os trabalhistas terem assegurado uma vitória esmagadora sobre os conservadores. 

"É importante sublinhar que o Reino Unido elegeu um primeiro-ministro razoavelmente centrista, numa altura em que outros mercados desenvolvidos enfrentam cenários muito mais voláteis. Há potencial para uma relação mais construtiva com a UE, o que poderá desbloquear algum investimento empresarial que se atrasou desde o Brexit", afirmou Georgina Hamilton, da Polar Capital, à Bloomberg.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recuou 0,18% para 516,60 pontos, com os setores do petróleo e gás (-0,95%) e da banca (-0,89%) a liderarem as perdas. Do outro lado da tabela, o setor das "utilities" (água, luz, gás) foi o que mais valorizou.

Em destaque nas movimentações de mercado esteve a Continental, que avançou 3,76% para 61,26 euros e fechou a sua melhor semana desde 2020, sustentada pelo potencial de crescimento da empresa no mercado chinês. 

Já a fabricante de baterias alemã Varta encerrou a sessão a escalar 19,06% para 10,59 euros, depois de a empresa ter anunciado que iniciou negociações com a Porsche, de forma a assegurar um investimento da marca no negócio de fabrico de baterias de iões de lítio de grande dimensão.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax foi o único que valorizou, ao somar 0,14%. Já o francês CAC-40 recuou 0,26%, o italiano FTSEMIB perdeu 0,35% e o espanhol IBEX 35 deslizou 0,39%. Em Amesterdão, o AEX registou uma queda de 0,11%.

05.07.2024

Petróleo a caminho de quarta semana de saldo positivo

As cotações do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, a caminho da quarta semana consecutiva de subidas.

  

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,39% para 84,21 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,31% para 87,70 dólares.

 

Ambos os crudes estão a transacionar em máximos de finais de abril, impulsionados pela expectativa de um verão forte em matéria de procura por combustível nos EUA – na chamada ‘driving season’ – e pela perspetiva de uma menor oferta.

(leia mais aqui)

05.07.2024

Preços do ouro sobem para máximos de um mês

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro ampliaram os ganhos na sexta-feira para o nível mais alto do último mês, a somarem 1,11% para 2.382,83 dólares por onça.

Este aumento surge após dados importantes sobre o emprego nos EUA, que revelaram que o mercado de trabalho se encontra enfraquecido, devido ao aumento do desemprego, o que por sua vez reforça as expectativas em torno de um corte na taxa de juro de referência da Reserva Federal já em setembro.

"O ouro está a ser negociado em máximos de um mês, com as revisões em baixa dos salários e o aumento da taxa de desemprego a ajudarem a 'consolidar' um corte dos juros diretores em setembro", referiu à Reuters o 'trader' de metais Tai Wong.

O crescimento do emprego estimado para maio nos EUA foi revisto em baixa, para 218.000 novos postos de trabalho, contra 272.000 previstos anteriormente, enquanto o crescimento do emprego de abril foi revisto em baixa para 108.000 novos postos de trabalho, contra os 165.000 anteriores. A taxa de desemprego subiu para 4,1%, ligeiramente superior à estimativa de 4%.

Os investidores prevêm um aumento da probabilidade de uma segunda redução das taxas em dezembro.

05.07.2024

Libra avança com vitória trabalhista. Mercado laboral enfraquecido pressiona dólar

A libra está a valorizar em relação às suas principais rivais, depois de os trabalhistas terem assegurado uma vitória esmagadora sobre os conservadores nas eleições gerais do Reino Unido na quinta-feira. O partido de Keir Starmer assegurou 410 lugares - muito acima dos 326 necessários para uma maioria absoluta - e encerrou um ciclo político de 14 anos dominado pelos conservadores. 

A divisa britânica avança, assim, 0,32% para 1,2801 dólares e 0,21% para 1,1824 euros. 

Já o dólar tem registado quedas em quase todas as sessões desta semana, pressionado por um mercado laboral em enfraquecimento e por uma desacelaração da atividade económica, o que tem reforçado as expectativas do mercado em relação a um alívio da política monetária por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA. 

O índice do dólar - que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes - recua, neste momento, 0,10%, com o euro a valorizar 0,13% para 1,0824 dólares.

05.07.2024

Wall Street abre mista com aumento do desemprego nos EUA

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Wall Street abriu a última sessão da semana mista, numa altura em que as expectativas dos mercados em relação a um corte nas taxas de juro já em setembro estão cada vez mais consolidadas.

A taxa de desemprego nos EUA cresceu para 4,1% em junho, acima das projeções dos analistas, que esperavam que se mantivesse nos 4% registados em maio.

"Por um lado, o aumento da taxa de desemprego aumenta as probabilidades de um corte das taxas de juro da Reserva Federal (Fed) já em setembro", afirma Seema Shah, estratega da Principal Asset Management, à CNBC. Mas acrescenta: "estes números estão a levantar preocupações sobre o futuro da economia dos EUA – todos os dados apontam para um abrandamento".

O índice industrial Dow Jones desce 0,17% para 39.241,57 pontos. Já o S&P 500 cresce moderadamente, ao avançar 0,05% para 5.539,89 pontos, enquanto o Nasdaq Composite sobe 0,29% para 18.240,46 pontos.

Entre as maiores movimentações de mercado destaca-se a Tesla, que interrompe o seu "rally" ao descer 1,15% para 243,56 dólares. A gigante automóvel disparou nas bolsas norte-americanas durante esta semana, depois de ter apresentado vendas trimestrais superiores às expectativas de mercado. Nos últimos cinco dias, a empresa liderada por Elon Musk valorizou 21,66%.

Já a Macy’s escala 10,99% para 19,90 dólares, depois da Arkhouse Management and Brigade Capital Management ter aumentado a sua proposta de compra de ações da empresa para 24,80 dólares por título - num investimento total de mais de 6,9 mil milhões. 

Os três principais indíces norte-americanos encaminham-se, assim, para encerrar a primeira semana de julho com um saldo positivo. Tanto o Nasdaq Composite, como o S&P 500, já valorizaram cerca de 2,5% e 1,4%, respetivamente, enquanto os ganhos do Dow Jones são mais modestos. O índice industrial deve acabar a semana a valorizar cerca de 0,5%. 

05.07.2024

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a quinta-feira.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,712%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,678%) e da taxa a 12 meses (3,588%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,678%, memos 0,005 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou hoje para 3,588%, menos 0,004 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,712%, mais 0,004 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

05.07.2024

Vitória trabalhista no Reino Unido impulsiona bolsas londrinas

Os principais índices europeus estão a valorizar esta sexta-feira, com os principais índices britânicos a acompanharem as congéneres do Velho Continente, à boleia de uma crescente expectativa de que um governo liderado pelos trabalhistas possa pôr fim a um período de 14 anos de elevada turbulência na política britânica.

O índice doméstico FTSE 250 ganha 1,12%, enquanto que o mais elitista FTSE 100 soma 0,45%, sustentado por construtoras como a Persimmon e a Barratt Developments que valorizam 3,56% e 2,56%, respetivamente.

"Esta vitória foi bem antecipada pelos mercados e o panorama geral é de estabilidade", descreveu à Bloomberg Georgina Hamilton, gestora de portefólio da Polar Capital.

"É importante sublinhar que o Reino Unido elegeu um primeiro-ministro razoavelmente centrista, numa altura em que outros mercados desenvolvidos enfrentam cenários muito mais voláteis. Há potencial para uma relação mais construtiva com a UE, o que poderia desbloquear algum investimento empresarial que se atrasou desde o Brexit", acrescentou.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,51% para 520,17 pontos, com o setor tecnológico a liderar com uma subida superior a 1%.

O setor está a ser impulsionado pela empresa alemã Aixtron que pula mais de 16% depois de ter revelado que registou um elevado volume de encomendas no segundo trimestre do ano.

Em destaque está também a fabricante de baterias alemã Varta, que escala quase 17%, depois de ter anunciado que está em conversações com a Porsche com vista a um investimento da marca no negócio de fabrico de baterias de iões de lítio de grande dimensão.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,73%, o francês CAC-40 valoriza 0,46%, o italiano FTSEMIB ganha 0,53% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,51%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,44%.

Por cá, o PSI avança 0,46%.

05.07.2024

Juros aliviam. Gilts britânicas em linha com a Zona Euro após eleições

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente esta sexta-feira, num dia em que os investidores no Reino Unido vão estar a reagir à vitória por maioria dos trabalhistas, que pôs fim a uma liderança governativa dos conservadores após 14 anos.

Os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, recuam 2 pontos base para 4,175%.

A "yield" da dívida pública portuguesa e espanhola com maturidade a dez anos recuam 1,2 pontos base para 3,195% e 3,380%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, cede 0,8 para 2,596%.

A "yield" da dívida francesa, por sua vez, alivia 1 ponto base para 3,263%. Já a rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade recua 2,3 pontos base para 3,972%.

05.07.2024

Libra estável contra o euro e dólar após vitória trabalhista

Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista,

A libra está a negociar praticamente inalterada tanto face ao euro, como ao dólar, depois de os trabalhistas terem vencido as eleições desta quinta-feira e assegurado 410 lugares na Câmara dos Comuns, garantindo assim uma maioria parlamentar e colocando os conservadores fora do governo após 14 anos.

A libra ganha cerca de 1% esta semana, a sua melhor performance desde meados de maio, e continua a ser a moeda com melhor prestação face ao dólar, com uma valorização de 1,2%.

"Por agora, os mercados vão ficar satisfeitos com o fim das eleições, o que deverá beneficiar o sentimento" dos investidores, comentou à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com, acrescentando que no longo-prazo "a política orçamental irá tornar-se o grande assunto para os mercados".

O dólar, por sua vez, desvaloriza ligeiramente face ao euro (-0,06%), com os investidores a aguardarem novos dados sobre a economia norte-americana. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – perde 0,12% para 105,005 dólares.

05.07.2024

Ouro em alta. Dados do emprego nos EUA centram atenções

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro estão a negociar em alta esta sexta-feira, a caminho da segunda semana de ganhos consecutiva.

Os investidores aguardam hoje a divulgação de dados do emprego nos Estados Unidos à procura de pistas sobre qual poderá ser o trajeto das taxas de referência definidas pela Reserva Federal. O banco central norte-americano tem feito depender um corte das taxas de juro de um arrefecimento do mercado laboral.

O metal amarelo soma 0,32% para 2.364,32 dólares por onça. Em sentido oposto, o dólar segue a caminho de uma queda semanal, o que torna o ouro mais atrativo e menos dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

"O ouro tem desfrutado de uma semana produtiva até agora, com o metal precioso a ser um beneficiário de alguns dados macroeconómicos menos robustos dos EUA", salientou à Reuters Tim Waterer, analista da KCM Trade.

05.07.2024

Preços do petróleo caem ligeiramente, mas caminham para a quarta semana de ganhos

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

Os preços do petróleo estão a desvalorizar esta sexta-feira, mas ainda assim a caminho da quarta semana de ganhos e perto dos valores mais altos, registados em abril.

Os dois "benchmarks" têm sido sustentados por um cenário de maior procura por esta matéria-prima no período de verão que agora se inicia, mas os ganhos têm sido limitados por algumas preocupações relativamente ao fornecimento.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, cede 0,2% para 83,71 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,35% para 87,12 dólares por barril.

"O sentimento do mercado foi sustentado esta semana por fortes indicadores de mobilidade e pela intensificação das tensões geopolíticas no Médio Oriente", escreveram os analistas da ANZ Research numa nota vista pela Reuters.

05.07.2024

Futuros da Europa em alta ligeira. Ásia no vermelho após Nikkei e Topix tocarem máximos históricos

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em ligeira alta, num dia em que os investidores vão centrar atenções em dados do mercado laboral dos Estados Unidos, que serão conhecidos esta sexta-feira.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,2%.

Na Ásia, os principais índices estão a negociar no vermelho depois de os japoneses Topix e Nikkei terem alcançado máximos históricos, juntamente com o "benchmark" de Taiwan.

Os índices nipónicos acabaram por inverter a negociação devido a uma robusta valorização do iene.

Por sua vez, o sul-coreano Kospi apanhou boleia da Samsung, que sobe quase 3%, para máximos de dois anos.

Este sentimento positivo foi penalizado por um "sell-off" na China, com o índice CSI 300 a caminho de anular os ganhos do ano. Este "benchmark" está a caminho da maior série de quedas semanal desde 2012, antes do terceiro plenário económico do Comité Central que se realiza este ano de 15 a 18 de julho.

Não há "muita margem de manobra" para que sejam anunciadas alterações económicas significativas na próxima reunião política dos líderes chineses, resumiu à Bloomberg Amy Xie Patrick, analista do grupo Pendal.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perde 0,97% e o Shanghai Composite recua 0,44%. No Japão, o Nikkei cede 0,12% e o Topix cai 0,53%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 1,17%.

Ver comentários
Saber mais Europa mercados bolsas empresas economia negócios e finanças
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio