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Células da Efacec dão à luz contrato com tecnológica francesa

A empresa portuguesa, propriedade do fundo alemão Mutares, assinou com a G-Lyte um contrato de licenciamento de uma patente sobre técnicas avançadas de selagem de células solares sensibilizadas por corante, para uso pela tecnologia gaulesa em aplicações de ambiente interior.

05 de Julho de 2024 às 12:28
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A invenção técnica aconteceu há mais de uma década, mas "o potencial da mesma para o mercado surge apenas agora, em que a IoT [Internet das Coisas] apresenta um crescimento exponencial e a sua aplicação se generaliza, sendo crítico efetuar a captura de energia no local onde se pretenda efetuar sensorização com baixo consumo energético".

 

Tantos anos depois, e com a Efacec agora nas mãos do fundo alemão Mutares, a empresa de Leça do Balio anuncia que assinou recentemente com a francesa G-Lyte um contrato de licenciamento de uma patente sobre técnicas avançadas de selagem de células solares sensibilizadas por corante, registada pela companhia portuguesa, para uso pela empresa francesa em aplicações de ambiente interior.

 

"A invenção objeto do contrato assinado é uma tecnologia de selagem de vidro a baixa temperatura, que dotará os dispositivos de maior durabilidade e eficiência (superior a 15 anos), possibilitando a escalabilidade do processo de fabrico destes dispositivos para a sua entrada no mercado", explica a Efacec, sem revelar o valor contrato, em comunicado.

 

A empresa portuguesa lembra que este processo surge no seguimento da longa colaboração entre a Efacec e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), em particular o laboratório LAPEBE, sob a liderança de Adélio Mendes.

 

"A colaboração iniciou-se em 2008 e tem possibilitado o desenvolvimento de inovadoras e patenteadas tecnologias de células solares sensibilizadas por corante (DSSCs), em especial na sua durabilidade e eficiência quando utilizados em ambiente interior e respetiva aplicabilidade em dispositivos elétricos e assim limitar a necessidade de baterias", realça.

 

Para a Efacec, o acordo agora rubricado com a G-Lyte "é demonstrativo da importância que a colaboração entre o meio científico e tecnológico e as empresas tem na criação de valor pela transformação de conhecimento científico em inovação tecnológica, e que a sua proteção a nível internacional desempenha um papel fundamental para acautelar o valor dos ativos intangíveis que daí resultam".

 

Mais de uma década depois da invenção técnica, a Efacec enfatiza agora que "é nesta janela de oportunidade do uso generalizado de dispositivos IoT em espaços fechados que a G-Lyte acredita existir um potencial de negócio maior e que, ao aumentar a fiabilidade dos seus dispositivos com a tecnologia agora licenciada pela Efacec, vai conseguir conquistar o mercado e gerar muito valor".

 

Este contrato de licenciamento, defende a Efacec, "vem fortalecer a colaboração entre estas entidades, representando um passo significativo para o avanço no uso da tecnologia de DSSC em ambiente interior, alinhando-se aos objetivos globais de sustentabilidade e de eficiência energética", com a empresa nortenha a reforçar, assim, "o seu compromisso com a inovação tecnológica gerada em cocriação com parceiros SCT e de contribuir para um futuro mais sustentável e eficiente, através da aplicação de tecnologias de ponta e práticas de engenharia avançadas nos seus produtos e sistemas".

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