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Efacec vai abandonar áreas de negócio não rentáveis e pondera despedimento coletivo

Esta quinta-feira, numa comunicação por Teams aos trabalhadores, em inglês, sobre o plano de reestruturação, a nova dona da Efacec anunciou que há áreas dentro da empresa que vão ser fundidas e também que um despedimento coletivo pode estar em cima da mesa.

O Governo nacionalizou 71,73% da Efacec em 2020, na sequência do Luanda Leaks. Anunciou a venda à Mutares três anos depois.
Paulo Duarte
Negócios jng@negocios.pt 22 de Março de 2024 às 10:17
Depois da privatização em novembro e da compra pelo fundo alemão Mutares, a Efacec prepara-se agora para abandonar as áreas de negócio que revelarem não ser rentáveis, com o objetivo de o foco principal da empresa passar pela mobilidade elétrica, automação e transformadores, avança esta sexta-feira o Expresso.

Esta quinta-feira, numa comunicação por Teams aos trabalhadores, em inglês, sobre o plano de reestruturação, a nova dona da Efacec anunciou que há áreas dentro da empresa que vão ser fundidas e também que um despedimento coletivo pode estar em cima da mesa. Em causa podem estar algumas dezenas de pessoas. O objetivo da empresa é ter um EBITDA marginalmente positivo.

Em termos de desinvestimento, a Mutares aponta as baterias, sendo que outras áreas serão agregadas, como os transformadores e a aparelhagem. Todas as operações, filiais incluídas, estão a ser reestruturadas. O fundo alemão espera apresentar os resultados deste plano de reestruturação já em 2024. Cortar custos para voltar a reequilibrar e recuperar a operação é o plano que está na base desta decisão, agora comunicada aos trabalhadores.
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