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Efacec perdeu quase metade dos doutorados e mestres desde nacionalização em 2020

Entre 2019 e 2023, ou seja, depois da crise acionista e da pandemia, a empresa viu sair 23% do quadro de funcionários.

O Governo nacionalizou 71,73% da Efacec em 2020, na sequência do Luanda Leaks. Anunciou a venda à Mutares três anos depois.
Paulo Duarte
Negócios jng@negocios.pt 12 de Fevereiro de 2024 às 08:55
A Efacec perdeu 45% dos doutorados e mestres desde a nacionalização entre 2019 e 2023, avança esta segunda-feira o Público, com os altos quadros a liderarem o êxodo na empresa registado depois da crise acionista e da pandemia.

O jornal assinala que não há documentos, dados ou declarações que permitam explicar este êxodo iniciado em 2020 e que continuou nos anos seguintes, mas aponta não ser difícil admitir que as perspetivas internas não eram as melhores numa empresa que só não faliu porque o Estado não deixou.

A Efacec, com sede em Matosinhos e aproximadamente 2.000 trabalhadores, não encolheu apenas no topo da pirâmide, já que, a 31 de dezembro de 2023, tinha nos quadros menos 23% de licenciados, menos 41% de bacharéis e menos 11% de trabalhadores com nível de formação até ao secundário face a 2019. No total, 587 pessoas saíram da empresa naquele período, o equivalente a quase 23% do quadro de funcionários, de acordo com o Público.
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