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Ao minutoAtualizado há 33 min09h35

Euro valoriza com vitória de conservadores na Alemanha

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Kamil Zihnioglu/AP
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há 33 min.09h35

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviam em toda a linha esta segunda-feira, num dia em que os principais índices do Velho Continente registam alguma volatilidade.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviam a esta hora 0,5 pontos base, para 2,973%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cai 0,4 pontos, para 3,087%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce 0,5 pontos base para 3,211%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam 0,6 pontos, para 2,462%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, caem 1,3 pontos base para 4,557%.

há 34 min.09h34

Euro valoriza com vitória de conservadores na Alemanha

O euro continua a valorizar, depois de esta manhã ter registado a maior subida em mais de um mês face ao dólar.

As eleições na Alemanha, que levaram à vitória dos conservadores da CDU, liderada por Friederich Merz, animaram os investidores, que ficaram agradados com a prontidão de Merz em querer começar as negociações para formar um governo estável "o mais rapidamente possível", de acordo com o próprio num discurso após os resultados preliminares.

Por cá, a moeda única sobe 0,21% para os 1,048 dólares.

Também a libra segue a valorizar e ganha 0,18% para os 1,266 dólares.

Do lado de lá do Atlântico, o dólar segue a ceder, numa semana em que se conhece o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), indicador de inflação preferido da Reserva Federal norte-americana.

O Índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" face às principais rivais – cai a esta hora 0,11% para os 106,493 pontos. 

há 34 min.09h33

Ouro ganha terreno com perda do dólar e incerteza em torno de tarifas

Os preços do ouro registam ganhos a esta hora e negoceiam perto de máximos históricos, apoiados pela fraqueza do dólar - que torna o metal amarelo mais barato para detentores de outras divisas. As atenções começam agora a virar-se para um relatório de inflação chave no final desta semana nos Estados Unidos (EUA).

O ouro segue a valorizar 0,41%, para os 2.947,990 dólares por onça.

A incerteza em torno das tarifas já anunciadas pela Administração norte-americana segue a dar apoio aos ganhos do ouro, enquanto aumenta a procura pelo metal amarelo como ativo-refúgio.

Na semana passada, o Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor novas tarifas aos parceiros comerciais no próximo mês. Trump adicionou a madeira e produtos florestais aos planos anunciados anteriormente para impor taxas sobre carros importados, semicondutores e produtos farmacêuticos.

"Com as incertezas comerciais a não parecerem desaparecer tão cedo, o ouro pode ainda estar a tentar atingir novos máximos de sempre esta semana", disse à Reuters Tim Waterer, da KCM Trade.

Os "traders" começam a virar as atenções para o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) dos EUA - a medida de inflação preferida da Reserva Federal (Fed) norte-americana -, que deverá ser divulgado esta sexta-feira. O PCE poderá dar mais informações sobre o rumo futuro da política monetária norte-americana, não sendo, ainda assim, esperado um corte das taxas diretoras por parte da Fed nos próximos tempos, situação que pressiona os preços do ouro, que não rende juros. 

08h08

Petróleo cede com guerra na Ucrânia em foco

Os preços do petróleo negoceiam a esta hora no vermelho, enquanto os "traders" seguem a analisar um aumento da oferta de crude por parte do Iraque e esforços por parte da Administração norte-americana para pôr fim à guerra na Ucrânia, que já se arrasta há três anos.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 0,40% para os 70,12 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,27% para os 74,23 dólares por barril.

No que toca ao Iraque, o país poderá retomar o envio de cerca de 185 mil barris de petróleo por dia da região semi-autónoma do Curdistão, caso o gasoduto para a Turquia volte a funcionar, de acordo com um vice-ministro iraquiano, citado pela Bloomberg. No entanto, ainda não foi anunciada uma data certa para a retoma das operações do gasoduto.

Já sobre a Ucrânia, Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, apelou à realização de eleições na Ucrânia, após iniciar conversações com a Rússia sobre um possível cessar-fogo na guerra que já dura há 3 anos. Um acordo com Moscovo poderia abrir caminho a um abrandamento das sanções, o que poderá alterar os fluxos de exportação de petróleo por parte da Rússia, que têm estado sob forte pressão.

O petróleo tem tido um início de ano volátil, com uma série de ganhos iniciais a desfazerem-se e os preços a perderem o avanço acumulado no ano, enquanto continua a pesar sobre os preços do "ouro negro" a incerteza em torno das tarifas de Trump e o impacto que terão na economia mundial. Ao mesmo tempo, também a fraca procura de crude por parte da China continua a influenciar os preços do petróleo.

07h38

Resultado "market-friendly" na Alemanha dá força à Europa. Ásia sem rumo

A vitória dos conservadores alemães nas eleições deste domingo está a agradar aos mercados. As bolsas europeias apontam para uma abertura em alta, com os futuros do Euro Stoxx 50 a avançarem 0,7% no "pre-market", numa altura em que o euro está a registar o maior salto em mais de um mês face ao dólar.

Friedrich Merz, líder da CDU, foi o grande vencedor da noite e os investidores ficaram agradados com a prontidão do conservador em querer começar as negociações para formar um governo estável "o mais rapidamente possível", de acordo com o próprio num discurso após os resultados preliminares. O DAX, "benchmark" da negociação no país, também está a registar fortes valorizações no "pre-market", numa altura em que tem negociado muito próximo a máximos históricos.

"Este foi, essencialmente, um resultado ‘market-friendly’", começa por explicar Jeremy Stretch, analista da Canadian Imperial Bank of Commerce, à Bloomberg. No entanto, Stretch indica que os "investidores estão talvez um pouco nervosos para ver como é que a nova administração vai lidar com o cenário fiscal" do país, numa altura em que a economia alemã regista uma recessão.

O otimismo com este resultado ficou-se, porém, só pela Europa. As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta segunda-feira sem um rumo definido, com o setor tecnológico chinês a interromper o seu "rally" mais recente, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter restringido o investimento dessa nação asiática em alguns setores estratégicos norte-americanos.

Na China, o Hang Seng e o Shanghai Composite encerraram no vermelho, com perdas modestas de 0,3% e 0,2%, respetivamente. Já pelo Japão, o Topix conseguiu permanecer à tona, valorizando 0,07%, enquanto o Nikkei 225 avançou 0,26%.  

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