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CDU vence eleições na Alemanha. Extrema-direita em segundo lugar e SPD sofre pesada derrota

Resultados finais confirmam que conservadores liderados por Friedrich Merz venceram as eleições, mas sem maioria parlamentar terão de avançar para coligação. Recusam, no entanto, conversações com AfD da extrema-direita. Bloco central com SPD é uma possibilidade.

Friedrich Merz, líder da União Democrata Cristã alemã.
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Friedrich Merz está a caminho de ser o próximo chanceler da Alemanha, depois de, este domingo, as eleições gerais terem dado a vitória ao seu partido, a CDU, com 28,52% dos votos. Mas, sem uma maioria parlamentar, começa também agora o esforço de procurar parceiros para formar uma coligação.

Ao final da noite, depois de ter já assumido a vitória, Merz, de 69 anos, sem experiência política, afirmou que estas negociações poderão prolongar-se por dois meses.  O resultado mais esperado é o de um entendimento do bloco dos democratas-cristãos da CDU e do seu partido irmão União Social Cristã (CSU) com os sociais-democratas do SPD, partido do atual chanceler, Olaf Scholz, repetindo assim a grande coligação de 2013 com Angela Merkel. 

Mas já se terão dado os primeiros contactos. Segundo a imprensa, ainda ontem terá feito o seu primeiro telefonema aos sociais-democratas, mas mesmo que a matemática funcione – os dois juntos teriam lugares suficientes para governar numa aliança – o SPD está numa posição severamente enfraquecida, depois de ter tido o seu pior resultado eleitoral desde a reunificação alemã (16,41%).

Estas negociações são dadas como difíceis, depois de uma campanha eleitoral que expôs grandes divisões em torno da imigração e da forma como lidar com a extrema-direita AfD (Alternativa pela Alemanha) - que ascendeu à segunda posição, com o melhor resultado de sempre numas eleições gerais (20,8%).

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