"Começaremos, logo no início do Governo, por reduzir os impostos sobre o rendimento do trabalho", com uma nova descida do IRS "em valor equivalente a 2 milhões de euros na legislatura e que será já em 2025 de 500 milhões de euros". Esta é uma das promessas da AD, anunciada esta tarde por Luís Montenegro, durante a apresentação, em Lisboa, do programa eleitoral da coligação para as eleições legislativas. 

O objetivo, concretizou, é que em 2025 o IRS "vai diminuir mais 500 milhões de euros em cima do que já diminui com atualização dos escalões do IRS no dobro da taxa da inflação ", concretizou. 

O programa eleitoral agora conhecido prevê, assim, uma "revisão dos limiares dos escalões de IRS de forma a garantir que os mesmos se encontram adaptados à realidade da economia portuguesa". 

A coligação compromete-se, também - mas sem concretizar - a introduzir "uma noção sintética e abrangente de rendimento sujeito a IRS", como forma de corrigir "as injustiças e sub-tributações resultantes da atual definição limitativa de rendimentos sujeitos a IRS". A ideia aqui será um "maior desagravamento das taxas marginais".

Ainda ao nível do IRS, a AD recupera a ideia, já constante no programa de 2024, de criação de um "imposto negativo para beneficiar as famílias de menores rendimentos". Para isso, haverá um "Suplemento Remunerativo", articulado com o mínimo de existência do IRS. 

Quanto ao IRS jovem, frisou Montenegro, será "para continuar", bem como as isenções de IMT e de Selo na compra da primeira habitação por pessoas até aos 35 anos, bem como a manutenção da garantia pública.