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Marcha contra o terrorismo une 3,7 milhões em França

Cinco dias após os ataques terroristas no semanário francês Charlie Hebdo, França assistiu às maiores manifestações de sempre. Pelo menos, 3,7 milhões de pessoas uniram-se nas ruas das principais cidades do país em marchas silenciosas contra o terrorismo. Em Paris, estiveram presentes cerca de 30 chefes de Estado e do Governo.

Negócios 11 de Janeiro de 2015 às 17:12
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O ministério do Interior francês actualizou os números da "marcha republicana" deste domingo. Pelo menos, 3,7 milhões de pessoas manifestaram-se em toda a França em homenagem à vítimas dos ataques terroristas da semana passada. Só em Paris, entre 1,2 e 1,6 milhões de pessoas saíram às ruas. Estas são, assim, as maiores manifestações a que o país já assistiu.

 

Na capital francesa, a marcha republicana, convocada pelo governo socialista francês, percorreu os três quilómetros entre a Praça da República e a Praça da Nação na capital francesa. Entre os presentes estiveram cerca de 30 Chefes de Estado e do Governo.

 

O presidente francês, François Hollande, liderou a marcha e esteve ladeado por figuras como o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

 

As manifestação de solidariedade para com as vítimas dos atentados de Paris sucedem-se um pouco por toda a Europa, juntando dezenas de milhares de pessoas em cidades como Londres, Bruxelas, Viena ou Berlim.

 

De acordo com as agências internacionais, mais de 20 mil pessoas participaram em Bruxelas numa homenagem às vítimas dos ataques da semana passada em Paris, a que se juntam 12 mil em Viena e cerca de 18 mil em Berlim, para além de mais de mil em Londres.

 

As homenagens oscilam na forma, desde um gigantesco 'placard' eletrónico com a inscrição 'Bruxelas é Charlie' em flamengo, inglês e francês, até pessoas que participam nas marchas envolvidas em grandes bandeiras francesas, passando pelos cânticos da 'Marselhesa', o hino nacional francês.

 

Em Londres, por exemplo, foram várias as pessoas que levaram lápis para as manifestações, segurando-os apontados ao céu, em defesa da liberdade de expressão e solidariedade para com as vítimas, estando também prevista a iluminação das fontes de Trafalgar Square e da Ponte da Torre (Tower Bridge) com as cores da bandeira francesa.

 

Em Berlim, a AFP dá conta de um manifestante com uma t-shirt onde se lê "Checkpoint Charlie Hebdo - Freiheit ohne Grenzen' (Liberdade sem Fronteiras).

 

(Notícia actualizada às 19h57)

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