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Barack Obama: "França precisa de permanecer vigilante"

O Presidente norte-americano reagiu ao fim da caça ao homem em França. Relembrou que Washington e Paris estão unidos por uma aliança com mais de 200 anos. E garantiu que está preparado para actuar de forma a ajudar Hollande. "Partilhamos o vosso luto. E vamos lutar ao vosso lado para preservar os valores que partilhamos".

Reuters
09 de Janeiro de 2015 às 20:55
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Barack Obama afirmou que os "Estados Unidos estão ao lado de França", após o ataque ao semanário satírico Charlie Hebdo, que terminou com 12 mortos e 11 onze feridos.

 

Washington tem estado em "contacto com o Governo francês", desde o ataque, com o Presidente a revelar que mobilizou as forças policiais e de contra-terrorismo norte-americanas para providenciar ajuda a Paris.

 

Contudo, deixou um alerta para Hollande. "Estamos confiantes que a ameaça imediata está resolvida, mas o Governo francês precisa de permanecer vigilante", afirmou, esta sexta-feira, 9 de Janeiro.

 

Durante o discurso relembrou a aliança de mais de 200 anos entre Washington e Paris. "França é o nosso aliado mais antigo. Quero que o povo francês saiba que os Estados Unidos estão com vocês hoje e vão estar com vocês amanhã".

 

Obama sublinhou que os "pensamentos e orações" dos norte-americanos "estão com as famílias que foram directamente impactadas".

 

"Partilhamos o vosso luto. Vamos lutar convosco para preservar os nosso valores, os valores que partilhamos - valores universais que nos unem como amigos e como aliados", afirmou.

 

"Nas ruas de Paris, o mundo viu mais uma vez a ameaça que os terroristas representam. Não têm nada para oferecer a não ser ódio e sofrimento", declarou a partir da cidade de Knoxville, no Estado do Tennessee.

 

"Nós defendemos a liberdade, a esperança e a dignidade de todos os seres humanos. Isto é o que a cidade de Paris representa para o mundo e esse espírito vai durar para sempre, muito depois da corja do terrorismo ser banida do mundo", concluiu Barack Obama.

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