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François Hollande: "Vamos sair ainda mais fortes desta provação"

O Presidente gaulês dirigiu-se aos franceses após o fim da caça ao homem. Elogiou o trabalho feito pela polícia, voltou a pedir a união dos franceses e fez questão de separar os actos terroristas da religião muçulmana. "Somos um povo livre, não cedemos a nenhuma pressão".

09 de Janeiro de 2015 às 19:36
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Mais de 50 horas depois do ataque a um dos pilares da República francesa, a liberdade de expressão e de imprensa, François Hollande falou aos franceses.

 

"Somos um povo livre que não cede a nenhuma pressão, que não tem medo, porque estamos a defender um ideal maior do que nós", disse o Presidente da República francesa esta sexta-feira, 9 de Janeiro.

 

"Devemos ser capazes de responder aos ataques pela força, mas também pela solidariedade", sublinhou.

 

A união "é a nossa melhor arma. Devemos demonstrar a nossa determinação contra todos os que nos querem dividir. Seremos implacáveis contra o racismo e o anti-semitismo".

 

Durante o discurso fez questão de separar as águas entre os ataques terroristas e o islão. "Estes fanáticos não têm nada a ver com a religião muçulmana", declarou.

 

O trabalho das forças policiais também foi elogiado. "Quero saudar a coragem, a bravura, a eficácia dos polícias, dos gendarmes, de todos os que participaram nestas operações. Tenho orgulho deles".

 

Por fim, destacou que "não acabaram as ameaças que pendem sobre França". O ataque ao semanário Charlie Hebdo foi "uma tragédia para a nação". Por isso, apelou à "vigilância, unidade e mobilização" dos franceses.

 

O Presidente garantiu que vai estar entre os franceses na marcha de domingo, 7 de Janeiro, em Paris, convocada para mostrar a indignação pelo ataque ao semanário satírico que terminou com 12 mortos e onze feridos.

 

Lançou também um apelo aos cidadãos para estarem presentes nesta marcha, onde vão estar vários líderes mundiais como Angela Merkel (chanceler da Alemanha), David Cameron (primeiro-ministro do Reino Unido), Mariano Rajoy (primeiro-ministro de Espanha), Matteo Renzi (primeiro-ministro de Itália), Jean-Claude Juncker (presidente da Comissão Europeia) ou Donald Tusk (presidente do Conselho Europeu).

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