"Estamos reunidos para prestar homenagem à Clarrissa Jean-Phillipe, Ahmed Merabet e Franck Brisolaro, que tombaram pelas balas dos terroristas", disse François Hollande esta terça-feira, 13 de Janeiro, em Paris.

Durante a cerimónia, os três polícias foram condecorados cavaleiros da legião de honra pelo chefe de Estado, a ordem máxima do Estado francês.

No discurso, François Hollande sublinhou que os polícias "tinham um ideal: servir a República".

"Eles morreram no cumprimento da sua missão, com coragem, bravura e dignidade. Toda a França partilha a vossa dor. Eles morreram para que nós possamos viver livres", afirmou.

A resposta rápida aos ataques e a unidade demonstrada pelos franceses após os ataques foi elogiada por Hollande. "A França mostrou a sua força aos fanáticos, a sua unidade face aos divisionários, a sua solidariedade às vítimas do terrorismo".

A cerimónia teve lugar na sede da polícia de Paris, um símbolo da ligação entre a República e a polícia, por ter sido um dos locais onde teve início a batalha pela libertação de Paris da ocupação nazi em Agosto de 1944.

No rescaldo dos ataques, o Presidente considera que é "preciso ser implacável face aos actos antisemitas e antimuçulmanos. É preciso ser implacável face ao terrorismo".

Ao mesmo tempo, congratulou-se com a "unidade" que a França tem demonstrado. "A unidade é a nossa arma mais forte, a nossa força".

"Se a França se mantém hoje de pé, é porque estes polícias tombaram. Quero vos exprimir a minha gratidão e o meu orgulho. Graças a vocês a França mantém-se em pé. Viva a República, viva a França!", concluiu.