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Europa encerra pintada de verde com todos os principais índices em alta

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Sérgio Lemos
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17.09.2024

Europa encerra pintada de verde com todos os principais índices em alta

Os principais índices europeus registaram ganhos em toda a linha no encerramento da sessão desta terça-feira, após os dados das vendas a retalho dos EUA terem reforçado a confiança na maior economia do mundo e antes de uma decisão altamente antecipada sobre as taxas de juro por parte da Reserva Federal. Os investidores aguardam também pela reunião do Banco de Inglaterra (BoE), que terá lugar esta quinta-feira, mas da qual não se esperam, para já, alterações à política monetária em curso. 

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – avançou 0,40%, para os 517,19 pontos.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX valorizou 0,50%, o holandês AEX registou ganhos de 0,51% e o francês CAC-40 também subiu 0,51%. Já o espanhol IBEX 35 liderou os ganhos, ao avançar 1,06%, enquanto o italiano FTSE MIB subiu 0,63%. 

O índice de referência europeu tem vindo a recuperar desde a semana passada, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter reduzido as taxas de juro, como previsto. Ainda assim, há muita incerteza sobre a trajetória política. Embora o BCE deva continuar a reduzir as taxas, não o deve fazer demasiado depressa devido aos riscos de inflação persistentes, de acordo com o membro do Conselho do BCE Martins Kazaks.  

Na Alemanha, o índice de expectativas dos investidores do indicador ZEW - um indicador de sentimento que mede as opiniões dos especialistas sobre o rumo da economia alemã - caiu mais do que o esperado em setembro, o que aumenta a incerteza sobre a força da maior economia do bloco europeu. 

Entre os setores, os principais ganhos foram do retalho e do turismo, que subiram 2,75% e 2,23%, respetivamente. Por outro lado, com as maiores descidas, estiveram o imobiliário e a a saúde, que desvalorizaram 1,02% e 0,66%, respetivamente. 

Quanto aos principais movimentos de mercado, a empresa de apostas Flutter Entertainment destacou-se pela positiva, ao valorizar mais de 3%, depois de ter concordado adquirir o negócio italiano da Playtech por um valor de 2,3 mil milhões de euros. Já as ações da Essentra – empresa britânica fornecedora de produtos de plástico e de fibras - afundaram mais de 15%, após um aviso de lucros por parte da empresa. 

17.09.2024

Juros das dívidas soberanas registam agravamentos em dia positivo para as bolsas europeias

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se em toda a linha esta terça-feira, com os investidores a optarem por ativos de maior risco, num dia marcado pela valorização dos principais índices europeus. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançaram 2 pontos base, para 2,708%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento também subiu, 2,4 pontos, para 2,935%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa aumentou também, em 2,7 pontos base, para 2,854%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravaram-se em 2,1 pontos, para 2,141%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançaram 0,9 pontos base para 3,766%. 

17.09.2024

Preços do petróleo aumentam sustentados pela expectativa de corte de juros nos EUA

Os preços do petróleo seguem a negociar em alta esta terça-feira, numa altura em que os ganhos se apoiam na expectativa de um corte de juros pela Reserva Federal norte-americana (Fed). A sustentar os preços da matéria-prima estiveram também as perspetivas de redução das reservas de petróleo dos EUA – o que apontaria para uma maior procura de "ouro negro" - e preocupações sobre a produção de crude da maior economia mundial na sequência do furacão Francine. 

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 1,41% para os 71,08 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 1,02% para os 73,49 dólares por barril. 

Os preços do petróleo continuam a flutuar à medida que os comerciantes avaliam a dinâmica da oferta e da procura, de acordo com Li Xing Gan, estratega de mercados financeiros da Exness. O estratega referiu ainda à Bloomberg que "com os mercados incertos sobre a extensão da decisão de corte de taxas da Reserva Federal na quarta-feira, os preços do petróleo poderão registar mais flutuações". 

Na China, a produção das refinarias de petróleo caiu pelo quinto mês consecutivo em agosto, devido ao declínio da procura de combustível e às fracas margens de exportação, segundo dados do governo divulgados no sábado. 

Ainda no cenário internacional, mais de 12% da produção de crude e 16% da produção de gás natural no Golfo do México permanecem suspensos devido ao furacão Francine, de acordo com o Bureau of Safety and Environmental Enforcement (BSEE) dos EUA. 

"Os preços do petróleo têm estado em modo de recuperação desde quarta-feira, talvez devido às preocupações com a oferta após a passagem do furacão Francine no Golfo do México, bem como às expectativas de redução dos stocks de petróleo bruto dos EUA", disse à Bloomberg Charalampos Pissouros, analista sénior de investimentos da corretora XM. 

17.09.2024

Ouro perde terreno enquanto "traders" analisam dados económicos dos EUA

O ouro segue a perder terreno depois de ter atingido mais um recorde durante o dia de ontem. Entretanto, os "traders" continuam a analisar dados que mostraram que os consumidores dos EUA estão a aguentar-se enquanto aguardam o tão esperado alívio da política monetária por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed) - o que é positivo para o metal amarelo, já que este não rende juros. 

O metal amarelo segue a ceder 0,38%, para os 2.572,630 dólares por onça. 

O preço do ouro já subiu cerca de 25% este ano, batendo sucessivos recordes, à medida que a Reserva Federal se aproxima da redução das taxas diretoras. Os preços têm sido apoiados pelas compras dos bancos centrais e pela forte procura como ativo-refúgio - devido ao aumento das tensões geopolíticas - enquanto aumenta, também, o interesse dos pequenos investidores pelo metal amarelo.

17.09.2024

Dólar sobe ligeiramente face a principais rivais

O dólar segue a valorizar ligeiramente, reduzindo assim a dimensão das quedas registadas durante o dia de ontem, das quais a mais expressiva foi face ao iene, tendo a "nota verde" atingido o seu valor mais baixo em mais de um ano em relação à moeda nipónica. 

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda norte-americana face às principais rivais - mantém-se praticamente inalterado, ao somar 0,09%, para os 100,857 pontos. 

Face à divisa japonesa, a "nota verde" avança agora 0,77%, para os 141,700 ienes. 

Na Europa, o euro perde 0,14%, para os 1,112 dólares, enquanto a libra cede 0,31%, para os 1,318 dólares.  

17.09.2024

Wall Street negoceia no verde em dia de início de reunião da Fed

Em particular nos Estados Unidos da América, as plataformas digitais de negociação em bolsa são muito utilizadas.

A poucas horas do início da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana, Wall Street abriu o dia em alta. A impulsionar os principais índices estiveram dados de um relatório do Departamento do Comércio, que mostraram que as vendas a retalho subiram no mês de agosto, ao contrário das previsões. Os números vieram dissipar as preocupações de um abrandamento acentuado da maior economia mundial. 

O S&P 500 avança 0,36% para 5.653,34 pontos e o Dow Jones cresce 0,25% para 41.727,23 pontos. Já o Nasdaq Composite segue a valorizar 0,67% para 17.709,72 pontos. 

O valor das compras a retalho, não ajustado à inflação, aumentou 0,1% após um ganho revisto de 1,1% em julho. Excluindo automóveis e combustíveis, as vendas avançaram pelo quarto mês consecutivo. "Em suma, este foi um relatório decente (...) e não sugere que o consumidor esteja a mostrar sinais de fraqueza significativa", disseram à Bloomberg estrategas do Bespoke Investment Group.  

Já Michael Green, estratega-chefe da Simplify Asset Management, afirmou à Bloomberg que "os dados reais subjacentes são relativamente mistos e (...) os mercados estão um pouco parados, à espera do (presidente da Fed) Jerome Powell e da Reserva Federal". 

Nesta linha, a reunião de dois dias da Fed está prestes a começar e os investidores apostam agora numa probabilidade de 67% de que o banco central mais influente do mundo decida baixar as taxas diretoras em 50 pontos base, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. 

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para a Microsoft, que valoriza mais de 2%. A gigante tecnológica  aumentou os seus dividendos trimestrais em 10% e revelou um novo programa de recompra de ações no valor de 60 mil milhões de dólares.

Entre as "big tech", a Apple perde 0,11%. Todas as restantes avançam. A Nvidia soma 0,59%, a Amazon valoriza 1,98%, a Meta cresce 1,34%, a Microsoft ganha 2,22%, enquanto a Alphabet avança 1,13%. 

17.09.2024

Europa em alta com atenções na Fed

Os principais índices estão a negociar em alta, com a data estimada para um corte de juros pela Reserva Federal a aproximar-se e com a possibilidade, ainda em cima da mesa, de que o banco central possa realizar uma descida de juros superior ao que está incorporado, de 50 pontos base.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, ganha 0,57% para 518,07 pontos, com o setor da banca e das empresas financeiras a valorizar cerca de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Kingfisher pula 6,6% depois de a empresa de construção ter atualizado o "guidance" relativamente aos lucros para o acumulado do ano. Também a fabricante de chocolate Barry Callebaut somou mais de 6%, depois de o Barclays ter revisto em alta a recomendação para as ações da empresa.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,4%, o francês CAC-40 valoriza 0,52%, o italiano FTSEMIB ganha 0,64%, o britânico FTSE 100 sobe 0,72% e o espanhol IBEX 35 avança 0,71%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,51%.

17.09.2024

Juros aliviam ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente esta terça-feira, com os investidores a optarem por ativos de menor risco.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 1 ponto base, para 2,670%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede também 1 ponto, para 2,900%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce também 1 ponto base, para 2,810%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam em 2 pontos, para 2,100%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 2 pontos base para 3,740%.

17.09.2024

Dólar sem tendência definida. Corte de juros pela Fed deverá pressionar

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a negociar sem tendência definida, estando a reduzir a dimensão das quedas registadas na sessão asiática em que desceu a mínimos de semanas face a várias divisas rivais. O início de um ciclo de alívio da política monetária nos Estados Unidos está a penalizar a divisa do país.

A "nota verde" soma 0,08% para 0,899 euros, enquanto que face à moeda nipónica perde 0,16% para 140,39 ienes. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a 10 divisas rivais - desliza 0,04% para 100,993 pontos.

"Independentemente da opção que a Fed tomar na quarta-feira, de 25 ou 50 pontos base, pensamos que a mensagem será 'dovish'", referem os analistas da Macquarie numa nota vista pela Reuters.


"O dólar pode continuar a enfraquecer contra as principais moedas se o tom for muito 'dovish', mesmo com um corte de 25 pontos base, sendo que as maiores perdas ainda são suscetíveis de acontecer face ao iene", acrescentaram.

17.09.2024

Ouro sustentado por otimismo em torno de corte de juros pela Fed

O ouro segue a valorizar, embora de forma mais contida, depois de ontem ter atingido um máximo histórico perto doe 2.590 dólares por onça, numa altura em que a convicção do mercado relativamente a um corte de juros em 50 pontos base pela Reserva Federal continua a crescer.

O metal amarelo sobe 0,1% para 2.585,01 dólares por onça.

Taxas de juro mais baixas são positivas para o ouro e outros metais preciosos, dado que reduzem o custo de oportunidade de investir em ativos que não rendem juros. Os "traders" atribuem uma probabilidade de 68% que o banco central dos Estados Unidos baixe juros em 50 pontos base em setembro.

17.09.2024

Furacão Francine sustenta preços do petróleo

O crescimento da procura mundial de petróleo deverá desacelerar. Ainda assim, há quem conside robusto o atual nível de consumo.

Os preços do petróleo estão a valorizar, com o mercado a avaliar a produção de crude nos Estados Unidos, depois da passagem do furacão Francine. Ainda a sustentar os preços está a expectativa de uma queda nos "stocks" nos EUA, o que sinalizaria maior procura.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, soma 0,73%, para os 70,6 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, avança 0,47% para 73,09 dólares.

Os dois contratos abriram a semana a valorizar, com o impacto do furacão Francine a sobrepor-se aos baixos níveis de procura, ao mesmo tempo que a possibilidade de um corte de juros pela Reserva Federal deverá ser positivo para o consumo petrolífero.

"Os preços do petróleo conseguiram recuperar ligeiramente, depois de terem estado em extrema baixa nas últimas semanas, o que exigiu alguma estabilização a curto prazo", disse à Reuters Yeap Jun Rong, estratega da IG.

17.09.2024

Futuros da Europa em alta. Ásia maioritariamente no vermelho

O índice japonês Nikkei 225 já ganha quase 28% este ano, tendo tocado no primeiro semestre máximos de três décadas. Já o Topix sobe cerca de 26%.

Os principais índices europeus apontam para uma abertura em alta, numa altura em que os investidores seguem atentos ao resultado de uma reunião de dois dias de política monetária da Reserva Federal, com os cenários a oscilarem entre um corte de 25 ou de 50 pontos base.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,52%.

Na Ásia, depois de ontem alguns dos principais índices terem estado encerrados devido a um feriado, os volumes de negociação continuam a ser reduzidos. A subida do iene está a penalizar as bolsas japonesas, enquanto na China o Hang Seng ganha mais de 1%.

Pela China, o Shanghai Composite recua 0,48%. No Japão, o Nikkei cai 1,03% e o Topix desvaloriza 0,6%. Já na Coreia do Sul, o Kospi continua encerrado.

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