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Reacções ao ataque terrorista ao jornal Charlie Hebdo

Veja as várias reacções ao atentado desta terça-feira ao jornal francês Charlie Hebdo.

Negócios 07 de Janeiro de 2015 às 14:52
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Governo português: O Ministério dos Negócios Estrangeiros está em contacto com França em relação ao atentado que vitimou, pelo menos, 12 pessoas. "O Governo Português condena veementemente o violento atentado ocorrido hoje em Paris, que provocou mais de uma dezena de mortos e vários feridos". Esta é a condenação pública de Portugal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ao ataque feito ao jornal satírico Charlie Hebdo, ocorrido esta quarta-feira, 7 de Janeiro, na capital francesa.

 

Já o primeiro-ministro Passos Coelho condenou o "acto de terrorismo odioso" em Paris e manifestou-se convicto de que a França e os seus valores de "liberdade e tolerância" triunfarão sobre quem os atacou. Passos disse esperar que nações democráticas reajam com determinação e coesão a este ataque.

 

Presidência da República: O presidente da República, Cavaco Silva, enviou uma carta ao presidente francês, François Hollande, expressando "condenação e repúdio" pelo ataque ao jornal e afirmando que o atentado atingiu a liberdade de imprensa, um "princípio fundamental" da democracia.

 

David Cameron: "Os assassínios cometidos em Paris são revoltantes. Estaremos ao lado do povo francês no combate contra o terrorismo e pela defesa da liberdade de imprensa", escreveu o primeiro-ministro britânico na sua conta na rede social de mensagens curtas Twitter. 

 

Jean-Claude Juncker: "Sinto-me profundamente chocado pelo ataque brutal e inumano que atingiu a redacção do semanário francês Charlie Hebdo. É um acto intolerável, uma barbaridade que nos afecta a todos como seres humanos e europeus. Penso nas vítimas e expresso às suas famílias, em meu nome pessoal e em nome da Comissão Europeia, a nossa maior solidariedade para com a França."

 

Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca: "Os nossos pensamentos vão para os familiares dos que foram mortos e feridos neste ataque. As autoridades da Casa Branca estão em contacto com as autoridades francesas e os Estados Unidos estão preparados para trabalhar de perto com a França."  

 

Angela Merkel: A chanceler alemã classificou o ataque de "abominável" e "injustificável". "Este acto abominável não é apenas um ataque à vida de cidadãos franceses e à sua segurança, é também um ataque à  liberdade de imprensa e expressão, dois pilares de uma sociedade democrata".   

 

Governo espanhol: "Recebemos com horror a notícia do acto terrorista vil e cobarde perpetrado hoje contra a sede do semanário francês Charlie Hebdo em Paris. O Governo, em nome do povo espanhol, exprime a sua condenação mais firme" deste ataque. A Espanha "defende hoje nos termos mais fortes do que nunca a liberdade de imprensa como um direito fundamental e irrevogável", afirmou também.

 

Na sua conta no Twitter, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, escreveu: "A minha firme condenação do atentado terrorista em Paris e as minhas condolências e solidariedade ao povo francês pelas vítimas. Espanha com França".

 

NATO: O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou hoje o atentado contra a sede do jornal satírico francês Charlie Hebdo, em que morreram pelo menos 12 pessoas, considerando-o um "acto bárbaro" e um "intolerável ataque à liberdade de imprensa".

 

Conselho francês do culto muçulmano: O Conselho francês do culto muçulmano (CFCM), instância representativa dos muçulmanos de França, condenou hoje como um "acto bárbaro" o sangrento atentado de inspiração islamita contra o semanário Charlie Hebdo em Paris. "Este ato bárbaro de extrema gravidade é também um ataque contra a democracia e a liberdade de imprensa", afirmou o CFCM, que representa a primeira comunidade muçulmana da Europa (entre 3,5 a 5 milhões de membros), e que se exprimiu em nome dos "muçulmanos de França".

 

Donald Tusk: O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, manifestou solidariedade para com a França após o atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo, que classificou como um "ato brutal contra valores fundamentais" e que causou pelo menos 12 mortos. "É um ataque brutal contra os nossos valores fundamentais, contra a liberdade de expressão, pilar da nossa democracia", salientou Tusk, num comunicado divulgado em Bruxelas.

 

Marine Le Pen: "Um atentado odioso", considera a líder da Frente Nacional. "A nação está unida para dizer que nós, franceses de todas as origens, não vamos aceitar atentados às nossas vidas e liberdades". A líder do partido de extrema-direita associou-se à "dor das famílias das vítimas" e vai realizar amanhã uma conferência de imprensa sobre o ataque.

 

Extrema-direita francesa: As formações de extrema-direita francesas Frente Nacional (FN) e Aliança Azul Marinho (RBM) afirmaram-se hoje "horrorizadas com o odioso atentado" contra a sede do semanário satírico Charlie Hebdo, em Paris, em que morreram 12 pessoas. Num comunicado, as duas formações lideradas por Marine Le Pen manifestam "imensa tristeza pelas vítimas" e apresentam condolências às respetivas famílias.

 

Liga Árabe: A Liga Árabe e a Al-Azhar, a principal autoridade do Islão sunita, condenaram o atentado terrorista contra o jornal satírico francês Charlie Hebdo registado hoje de manhã em Paris. "O chefe da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, condena energicamente o ataque o ataque contra o jornal Charlie Hebdo em Paris", referiu a organização em comunicado.

 

Barack Obama: O presidente norte-americano expressou as suas "sinceras condolências ao povo de Paris e de França pelo terrível ataque terrorista que teve hoje lugar". "O facto de que este foi um ataque a jornalistas, o ataque à nossa liberdade de imprensa, também revela que estes terrorista receiam a liberdade de expressão e de imprensa". Barack Obama descreveu o ataque como "cobarde e malvado" e sublinhou que a França "é um dos aliados mais antigos e mais fortes" dos Estados Unidos.

 

Dilma Rousseff: A Presidente brasileira, Dilma Rousseff, afirmou que o atentado perpetrado hoje contra a sede do semanário satírico Charlie Hebdo, em Paris, é intolerável e inaceitável. "Esse acto de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa", disse a Presidente brasileira, numa nota em que considerou o acto como "terrorista".

 

Vaticano: O Vaticano condenou "a dupla violência" do atentado contra a sede do jornal francês Charlie Hebdo, em Paris, contra pessoas e contra a liberdade de imprensa. Numa primeira reacção, o padre Ciro Benedettini, vice-director do gabinete de imprensa do Vaticano, comunicou aos jornalistas a "condenação pelo acto de violência", que foi o tiroteio, e a "condenação pelo atentado contra a liberdade de imprensa, tão importante como a liberdade religiosa". 

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