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Artigos de opinião deste autor

Precariedade ou novos modos de vida?

09.10.2024

A centralidade da Segurança Social na organização da sociedade exige a sua presença em todas as discussões sobre a política do Estado, como pano de fundo para as opções de crescimento e desenvolvimento futuras.

A insustentável leveza do ser

02.10.2024

A população portuguesa registou transformações profundas, afetadas pelos fluxos migratórios – de entrada e de saída – que não podem ser reduzidos ao saldo entre o deve e o haver da conta da Segurança Social dos cidadãos estrangeiros.

A resistência do tecido social

25.09.2024

Tenho, por convicção, que o Orçamento do Estado trata da gestão coletiva de recursos comuns, estabelecendo o que cada um dá – sob a forma de contribuições e impostos – e o que cada um recebe – sob a forma de apoios e subvenções.

Emergência

18.09.2024

Estão a cavar-se novos fossos e novas preocupações, cuja expressão máxima se reflete já no sistema político e nos vários exemplos de instabilidade governativa que nos chegam.

Incompreensão

11.09.2024

Não há memória de resolver problemas de falta de oferta, estimulando a procura, i.e., dando aos consumidores mais dinheiro, o suficiente para poder adquirir os produtos encarecidos.

Correia de transmissão...

13.08.2024

Ocorreu-me analisar o que se passou com a economia portuguesa na última década, com o crescimento exponencial do “turismo”. Traçando um paralelo com as políticas económicas, o setor produziu um efeito de arrasto sem precedentes sobre a economia portuguesa, pelo que é útil compreender a forma como alguns dos efeitos se distribuem no dia a dia.

Sonho de uma noite de verão

05.08.2024

Fazer assentar o aumento do rendimento na produtividade é um sonho, moroso e custoso! Não se compadece de políticas – ou dinâmicas económicas – que se afiguram vencedoras no curto prazo, mas que estão subjugadas aos baixos custos do trabalho. O passado já demonstrou que tais estratégias não trazem sucesso.

Caixa de Pandora

30.07.2024

Sem objetivo de rigor e ilustrativamente (apenas para colocar o tema em perspetiva), reduzir as contribuições em 7,5 pontos percentuais diminui a receita corrente em mais de 6 mil milhões de euros, ou seja, uma insuficiência de 20% no financiamento do sistema. Na essência, é esta a verdadeira dimensão do problema.

Há mais vida para além do défice

08.07.2024

Aprendi, há décadas nos bancos da universidade, que o Estado não se devia apropriar da totalidade das poupanças do país, ou da sua capacidade creditícia, para não cercear nem colocar em causa as oportunidades e investimento produtivo privado.

Perímetro do Estado

21.05.2024

Queiramos ou não, a evidência mostra-nos, vez após vez, que o sistema de incentivos determina comportamentos.

Impostos no coletivo

01.05.2024

Em Portugal, em 2022, os impostos indiretos representam 15% do PIB (mais dois pontos que nos nossos pares) e, contas feitas, as contribuições para a Segurança Social quedam-se por 10% do PIB, valor semelhante ao dos impostos sobre o rendimento e a riqueza.

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