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Que Abril celebramos hoje?

24.04.2024

Hoje a situação política degradou-se. Somos “nós” contra “eles”, o “bem” contra o “mal”, a “virtude” contra a “indecência”… E as pontes que sustiveram o regime, nomeadamente aquelas que permitiram afastar sempre os extremos da órbita do poder, foram todas queimadas e teme-se que dificilmente sejam recuperadas.

A revolução cultural

17.04.2024

Pelos acontecimentos recentes, que extremaram, uma vez mais, a cólera e indignação da esquerda, a direita estará no caminho certo para voltar a ter o seu lugar à mesa. Podem, naturalmente, não gostar, mas é o que é. Ou o que vai ser. Habituem-se.

E se resulta?

09.04.2024

Os últimos anos têm sido, como sabemos, criativos – para usar uma expressão mais simpática – em termos de soluções políticas, embora todas constitucionais.

E outubro ainda tão longe

03.04.2024

Uma coisa é, porém, certa: se o Governo descobrir a receita mágica de integrar todos os “players”, envolvendo-os no jogo parlamentar e nas regras da democracia, acredito que teremos Governo não só para o próximo Orçamento do Estado, mas, seguramente, para os vários que se lhe seguirão.

Um lobo em pele de cordeiro

27.03.2024

Se o Orçamento Retificativo for mesmo necessário, a AD deverá recorrer ao PS, mas também ao Chega e a todos os que queiram, genuinamente, colocar os interesses de Portugal em primeiro lugar. E para isso não deverá aprovar agora, no Retificativo, todas as exigências dos vários setores, como exige o PS para garantir o seu apoio, mas apenas algumas.

Da democracia seletiva

19.03.2024

Para além de ter permitido o acesso ao poder da extrema-esquerda, outra das coisas que 2015 também mostrou é que a esquerda se está a marimbar para o voto popular e a vontade expressa nas urnas. O que interessa é a manutenção do poder a todo o custo. Pelo que se tem visto, tomaram-lhe o gosto e acham que, passados nove anos, podem repetir a graça.

Daqui ninguém sai vivo

12.03.2024

Pedro Nuno Santos deve estar feliz da vida por não ter ganho. E digo-o sem falsas ironias.

Os indecisos

05.03.2024

Não há estudos que o comprovem, mas a indecisão dos eleitores reflete-se, também, pela falta de opções que estes consideram existir ou, no limite, com o descrédito em que se tornou a classe política.

A bipolarização

27.02.2024

Andamos todos furiosos e os últimos anos acentuaram a divisão entre nós. A covid-19 e o confinamento não terão ajudado a que muitos ficassem ainda mais chalupas e, os que ainda não estavam, caminharam alegremente para Neverland.

A abstenção

14.02.2024

Os números estão à vista de todos e deveriam fazer corar de vergonha a nossa classe política. Nas últimas eleições legislativas, a abstenção em Portugal atingiu os 48,6%, se considerarmos os eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro (dados Pordata). Três anos antes, esta percentagem era de 51,4% e, desde 2009, tem sido sempre superior a 40%.

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