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Carlos Ghosn: não houve “manipulação” nas emissões da Renault

Em Davos, o CEO defendeu a necessidade de nova legislação sobre o tema das emissões poluentes de automóveis. E lembrou que as disparidades na Renault não foram intencionais.

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Renault CEO: No Cheating, All Norms Are Being Respected
21 de Janeiro de 2016 às 15:20
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A Renault não fez "batota" nas emissões poluentes que, nos seus carros, ficaram acima dos limites permitidos por lei. Agora é a vez do CEO Carlos Ghosn assumir a posição na primeira pessoa.

"Afirmámos desde o início que não há manipulação e que todas as normas estão a ser respeitadas", posicionou em entrevista à agência Bloomberg. O gestor acredita que os dados que serão apresentados nas próximas semanas confirmarão o que diz.


À margem do Fórum Económico Mundial que decorre em Davos, Ghosn defendeu que os reguladores precisam determinar novos termos para o controlo das emissões dos veículos, depois da eclosão do escândalo Volkswagen. "Esperamos que haja uma posição da Comissão Europeia no assunto", referiu.


O grupo alemão reconheceu em Setembro ter manipulado os níveis de emissões de óxido de azoto (NOx) em 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo.


O caso levou França a tomar medidas, com a criação de uma comissão independente – a Comissão Royal – para analisar os níveis de emissões de uma centena de modelos no país.


Nesse sentido, a Renault acabou por ser alvo de buscas no passado dia 7 de Janeiro. A situação só foi conhecida uma semana depois, levando as acções da companhia a cair mais de 20%.


França – cujo Estado detém 20% da companhia - exigiu que a Renault tomasse medidas para corrigir os níveis de emissões acima do permitido por lei encontrados em carros da marca, mas reconheceu que não houve uma acção intencional da empresa nas disparidades encontradas.


A Renault prepara-se para apresentar um "plano técnico" com a solução encontrada. A empresa vai chamar às oficinas 15 mil veículos para que o problema seja corrigido.

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