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Bruxelas aperta regras de emissões automóveis

As sanções podem chegar aos 30 mil euros, concretiza o El País. Depois do caso Volkswagen, a Comissão Europeia quer garantir que não há réplicas por falta de enquadramento legal.

27 de Janeiro de 2016 às 09:03
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A Comissão Europeia vai apresentar esta quarta-feira, 27 de Janeiro, o seu plano para endurecer as normas de segurança e protecção ambiental para a indústria automóvel. O objectivo é evitar novos casos como o da Volkswagen.

Entre as medidas, precisa o El País, está a intenção de Bruxelas em impor sanções aos fabricantes automóveis de até 30 mil euros por cada carro que não cumpra os padrões definidos.

Neste "ambicioso plano" – citado também pelo Financial Times e pela Reuters – os pilares passam por reforçar a independência dos testes às emissões (agora pagos directamente pelos grupos automóveis), aumentar o controlo dos veículos a homologar e sancionar os serviços técnicos responsáveis por supervisionar este processo.

Em todas as notícias publicadas sobre o assunto volta a estar em cima da mesa a vontade da comissária europeia da Indústria, Elzbieta Bienkowska, em que a Volkswagen compense os proprietários europeus da mesma forma que o fez nos Estados Unidos da América. Nesse país, o grupo entregou vales de mil dólares (cerca de 900 euros) para utilizações em serviços da marca.

"Não vamos renunciá-las. Esse é um bom motivo para endurecer a legislação europeia de protecção do consumidor", garantiu a porta-voz. A Volkswagen já fez saber que não activará o mecanismo na Europa – onde tem 8,5 milhões de carros manipulados – porque não tem qualquer obrigação legal nesse sentido.

Em Setembro, a Volkswagen admitiu ter manipulado as emissões de óxido de azoto (NOx) em 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo. O caso levou vários países a desenvolver investigações internas.

Foi o caso de França, que viria a descobrir que a Renault apresentava modelos que não cumpriam as regras de emissões, embora não tenha havido uma manipulação intencional como aconteceu na Volkswagen. A fabricante francesa vai chamar 15 mil carros às oficinas.

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