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Renault: caso das emissões leva 100 carros às oficinas portuguesas

A vontade é que a correcção comece tão depressa quanto possível. Em causa está o modelo Captur, com carros fabricados entre Fevereiro e Agosto de 2015.

Balint Porneczi/Bloomberg
20 de Janeiro de 2016 às 16:03
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A Renault vai chamar cerca de uma centena de veículos às oficinas portuguesas, na sequência do caso de emissões poluentes. O número foi confirmado ao Negócios pelo director de comunicação da marca francesa em Portugal, Ricardo Oliveira.

O responsável esclareceu que se trata de um "problema da calibração do controlo do motor" mas desconhece ainda o procedimento técnico que será adoptado para a sua correcção.


A intenção é que a chamada às oficinas arranque "o mais depressa possível", esperando-se uma orientação da sede francesa nesse sentido bem como a confirmação do número de veículos envolvidos.


Todos os veículos afectados são do modelo Renault Captur, com motor dCI 110, fabricados entre Fevereiro e Agosto de 2015.


Esta terça-feira, 19 de Janeiro, a Renault anunciou que iria chamar às oficinas um total de 15 mil veículos.

A notícia surge depois das instalações da fabricante automóvel terem sido alvo de buscas por parte das autoridades antifraude do Governo francês a 7 Janeiro. O mesmo criou uma comissão técnica – conhecida como Comissão Royal – para averiguar os níveis de emissões poluentes de várias marcas.


A decisão foi tomada depois de, em Setembro do ano passado, a Volkswagen ter admitido a manipulação das emissões de óxido de azoto em 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo.


No caso da Renault, a garantia – tanto da empresa como da ministra do Ambiente Ségolène Royal – é de que a disparidade nas emissões não resultou de uma acção intencional da fabricante automóvel.


O Governo francês – que detém 20% da empresa – exigiu também que a Renault tomasse medidas para corrigir a situação. Tal levou à promessa de um "plano técnico" já para as próximas semanas.


Em Portugal, a marca assegura a liderança na preferência dos portugueses, com uma quota de mercado acima dos 12%. Em 2015, foi a que mais vendeu no país: 26.747 carros, uma subida homóloga de 23,4%.

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