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Uber estudou os seu condutores. O que descobriu?

A maioria trabalha na Uber em tempo parcial. Garantir rendimento adicional e definir os seus próprios horários de trabalho são justificações para a adesão dos motoristas nos Estados Unidos da América.

Bloomberg
22 de Janeiro de 2015 às 16:33
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A tecnológica Uber decidiu estudar os seus condutores e o resultado foi um estudo publicado esta quinta-feira, 22 de Janeiro.

 

"Ser o seu próprio chefe" é o motivo que leva 87% dos condutores a aderir ao serviço da aplicação. A maior flexibilidade para definir horários e conciliar a vida familiar justificam a opção.

 

A maioria (52%) trabalha em regime de tempo parcial neste serviço de transporte a pedido, sendo que um em cada três concilia-o com outro emprego. A perspectiva de obter um rendimento adicional leva-os a tomar esta decisão. Em média, arrecadam 19 dólares (cerca de 17 euros) por hora.

 

71% dos inquiridos admite que o seu rendimento aumentou devido à Uber. A tecnológica revela que pagou mais de 650 milhões de dólares (567 milhões de euros) aos seus condutores americanos durante o último trimestre de 2014.

 

Os motoristas profissionais – ao abrigo da modalidade UberBLACK – representam apenas 18% do total. Tendo em conta o universo das diferentes modalidades, cerca de metade dos condutores já tinha uma experiência anterior no sector. Apenas 19% têm menos de 30 anos.

 

Nos Estados Unidos da América, foram já 22 as jurisdições a alterar a sua legislação, passando a abranger serviços como os da Uber, informa a empresa no documento.

 

Apesar disso, algumas modalidades da Uber – nomeadamente as conduzidas por motoristas não profissionais – continuam a merecer contestação em todo o mundo. Espanha, França ou China são apenas alguns dos exemplos.

 

Em Portugal, o IMT já considerou que a actividade da Uber não está ao abrigo da legislação em vigor, sendo por isso ilegal. A empresa, através de uma fonte oficial, já informou ao Negócios não ter sido informada desta posição pública.

 

Esta quinta-feira, 22 de Janeiro, o CEO Travis Kalanick reúne-se com a comissária europeia Violeta Bulc, responsável pela área dos transportes. No Parlamento português estava também agendada uma reunião entre os representantes da empresa e o grupo parlamentar do CDS-PP.

 

O Business Insider escreve que a Uber obteve uma nova ronda de financiamento de 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros) por parte da Goldman Sachs. Em Dezembro, já tinha arrecadado 1,2 mil milhões de dólares de investidores (mil milhões de euros), avaliando-a em 40 mil milhões de dólares (cerca de 35 mil milhões de dólares).

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