A Uber está proibida de operar na China. A unidade de controlo de tráfego de Pequim definiu que os carros particulares não poderão realizar serviços de táxi no país.

Assim, o "uso de táxis sem licença por aplicativos de comunicação" passa a ser considerado "ilegal". Com a decisão, a Uber vê a sua actividade em causa na China, depois de recentemente ter aí assinado uma parceria de investimento de 600 milhões de dólares.

Outros serviços semelhantes serão também abrangidos pela medida. As aplicações que funcionem em parceria com empresas de táxi licenciadas não serão afectadas.

A proibição surge depois da grande pressão dos taxistas chineses e de algumas reclamações de consumidores. A mesma entrou em vigor no primeiro dia de 2015.

Os motoristas que infringirem esta decisão arriscam-se a coimas por volta dos três mil dólares (cerca de 2.500 euros), explica a imprensa internacional.

A China junta-se assim a outros países, como França e Espanha, que já tinham tomado uma decisão nesse sentido.

Também em Portugal, o IMT considerou que a actividade da Uber viola a legislação em vigor. A posição chegou depois da insistência de várias entidades nesse sentido.

Até então, o Governo português considerava que a Uber não representava concorrência para os taxistas nacionais, que pedem agora multas mais elevadas para a mesma.