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Lisboa segue ganhos europeus. Mota-Engil dispara mais de 12%

O PSI acompanhou a recuperação da maioria dos índices europeus, embora com ganhos mais reduzidos. A perspetiva de novos investimentos em infraestruturas na Alemanha animou o setor da construção a nível europeu, levando a Mota-Engil a atingir máximos do último verão.

Mariline Alves / Medialivre
05 de Março de 2025 às 16:54
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A bolsa de Lisboa fechou em alta esta quarta-feira, embora com ganhos mais reduzidos face à maioria das principais praças europeias, que recuperaram do tombo da sessão anterior provocado pela entrada em vigor das tarifas da administração Trump sobre vários países.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,49% para 6.733,34 pontos, com oito dos seus 15 títulos no verde, liderados pelos ganhos da Mota-Engil, que disparou mais de 12%.

A construtora disparou 12,14% para 3,400 euros para máximos do verão de 2024, impulsionada pelos ganhos setoriais a nível europeu, depois de Berlim ter apontado para a criação de um fundo de até 500 mil milhões de euros para investimentos urgentes em defesa e infraestruturas.

A contribuir para os ganhos do índice esteve também o BCP, que acelerou 3,33% para 0,5330 euros, com a Autonomous Research, divisão de "research" da casa de investimento britânica Bernstein, a subir o "target" das ações para 0,67 euros, com uma recomendação de "ouperform" – o equivalente a "comprar".

Do lado contrário, o grupo EDP e o retalho pressionaram o índice, com perdas de 1,86% para a EDP Renováveis e de 1,63% para a EDP. As cotadas do grupo EDP registaram os piores desempenhos da sessão.

No retalho, a Sonae desceu 1,37% para 1,0037 euros, enquanto a Jerónimo Martins caiu 1,43% para 20,62 euros, no dia em que abriu a primeira loja na Eslováquia, com mais investimentos previstos para breve.      

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