A Dream-On, empresa de Luís Figo e do pai António Caeiro Figo, exige à Taguspark o pagamento de 212 mil euros alegando incumprimento de um contrato publicitário celebrado em Agosto de 2009.

Segundo noticia esta quarta-feira, 23 de Janeiro, o "Público", o processo está em tribunal, ainda que a empresa de Figo tenha pedido a suspensão do processo até ao final do mês, dizendo estar a tentar obter um acordo com a Taguspark. A empresa que gere o parque tecnológico de Oeiras, contactada pelo jornal, não quis fazer declarações sobre o processo.

A Dream-On alega que a Taguspark não pagou metade dos 350 mil euros previstos no contrato que tinha a duração de três anos, mas que previa que a Taguspark podia denunciar o acordo após o primeiro ano. A denúncia aconteceu em Julho de 2010. Com essa denúncia o Taguspark ficou obrigado a pagar à Lunastar, que detém os direitos de imagem do jogador, 350 mil euros, mas não tendo de pagar os 200 mil euros por ano se o contrato fosse mantido.

A primeira tranche do contrato deveria ser paga em duas prestações de 175 mil euros, mas, segundo a Dream-On, a segunda nunca foi paga. Aos 175 mil euros da prestação não paga, a Dream-On exige 37 mil euros de juros. 

Este contrato publicitário firmado entre Luís Figo e a Taguspark esteve na origem de um outro processo. No caso um processo crime, cujo início do julgamento está marcado para 14 de Janeiro no Tribunal de Oeiras. 

Neste processo o Ministério Público deduziu acusação por entender que o contrato de Luís Figo terá servido para pagar o apoio do jogador à campanha legislativa de José Sócrates. Quem vai a julgamento são antigos administradores do Taguspark. Luís Figo não foi acusado.