Notícia
Suspeita de corrupção na campanha do PS
A Portugal Telecom e a Tagusparque foram utilizadas por Rui Pedro Soares para obter o apoio de Luís Figo à campanha de José Sócrates para um segundo mandato de primeiro-ministro, noticia a edição de hoje do jornal "Sol".
19 de Fevereiro de 2010 às 09:00
A Portugal Telecom e a Tagusparque foram utilizadas por Rui Pedro Soares para obter o apoio de Luís Figo à campanha de José Sócrates para um segundo mandato de primeiro-ministro, noticia a edição de hoje do jornal “Sol”.
Segundo o jornal, Rui Pedro Soares, que esta semana se demitiu do cargo de administrador da Portugal Telecom, “contou com a ajuda de Américo Thomati e João Carlos Silva (presidente executivo e administrador da Tagusparque) para alegadamente pôr ao serviço dos interesses do PS funcionários, meios e fundos financeiros daquelas duas empresas com capitais públicos”.
Segundo o “Sol”, os magistrados de Aveiro extraíram uma certidão com vista à abertura de um processo autónomo que visa “analisar a relação entre o apoio eleitoral de Figo a Sócrates e os contratos que o ex-futebolista e uma empresa a que está ligado (a Football Dream Factory) estabeleceram com a PT e a Tagusparque”.
Esta investigação já levou a buscas judiciais realizadas esta semana na PT e na Tagusparque.
O “Sol” acrescenta ainda que o plano de Rui Pedro Soares foi “aceite tacitamente por um dos dirigentes socialistas responsáveis pela campanha eleitoral: Marcos Perestrelo, membro do Secretariado do PS.
Segundo o jornal, Paulo Penedos informou Marcos Perestrello dos planos de Rui Pedro Soares. Perestrello “não só não reprovou o plano, como ainda afirmou ‘Isso vale muitos votos’”.
O “Sol” escreve que três meses antes das eleições legislativas de Setembro passado, Rui Pedro Soares esteve em Milão para se encontrar com o Figo e “celebrar com ele uma coisa um bocado pornográfica”, informou Paulo Penedos a Marcos Perestrello.
“Essa ‘coisas’ era o apoio eleitoral e Luís Figo a José Sócrates. Em Troca seria negociado um ‘contrato de patrocínio para a Fundação Luís Figo, à razão de 250 mil euros por ano’, segundo Paulo Penedos”, escreve o “Sol”.
Luís Figo apoiou José Sócrates em duas ocasiões. Primeiro, numa entrevista concedida ao “Diário Económico”, em Agosto, e mais tarde num pequeno-almoço no último dia da campanha. O ex-futebolista nega que “essas declarações sejam uma contrapartida pelos contratos que estabeleceu com o Tagusparque e com a PT”.
Segundo o jornal, Rui Pedro Soares, que esta semana se demitiu do cargo de administrador da Portugal Telecom, “contou com a ajuda de Américo Thomati e João Carlos Silva (presidente executivo e administrador da Tagusparque) para alegadamente pôr ao serviço dos interesses do PS funcionários, meios e fundos financeiros daquelas duas empresas com capitais públicos”.
Esta investigação já levou a buscas judiciais realizadas esta semana na PT e na Tagusparque.
O “Sol” acrescenta ainda que o plano de Rui Pedro Soares foi “aceite tacitamente por um dos dirigentes socialistas responsáveis pela campanha eleitoral: Marcos Perestrelo, membro do Secretariado do PS.
Segundo o jornal, Paulo Penedos informou Marcos Perestrello dos planos de Rui Pedro Soares. Perestrello “não só não reprovou o plano, como ainda afirmou ‘Isso vale muitos votos’”.
O “Sol” escreve que três meses antes das eleições legislativas de Setembro passado, Rui Pedro Soares esteve em Milão para se encontrar com o Figo e “celebrar com ele uma coisa um bocado pornográfica”, informou Paulo Penedos a Marcos Perestrello.
“Essa ‘coisas’ era o apoio eleitoral e Luís Figo a José Sócrates. Em Troca seria negociado um ‘contrato de patrocínio para a Fundação Luís Figo, à razão de 250 mil euros por ano’, segundo Paulo Penedos”, escreve o “Sol”.
Luís Figo apoiou José Sócrates em duas ocasiões. Primeiro, numa entrevista concedida ao “Diário Económico”, em Agosto, e mais tarde num pequeno-almoço no último dia da campanha. O ex-futebolista nega que “essas declarações sejam uma contrapartida pelos contratos que estabeleceu com o Tagusparque e com a PT”.