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Hipermercados desafiam mercado com preços próprios no gás de botija

Tal como acontece nos combustíveis, hipermercados conseguem preços mais baratos e apelativos para os consumidores.

Durante o Estado de Emergência o Governo fixou o valor máximo de cada botija de gás.
ERSE defende que hipermercados beneficiam de descontos e sinergias de modelos de negócios multi-setor Paulo Duarte
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Os hipermercados têm trazido dinâmica ao setor do gás de botija, uma vez que se distinguem com "políticas de preço próprias" e se conseguem separar do mercado concentrado de três empresas. O Público revela esta segunda-feira, citando a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que os hipermercados comercializam garrafas de gás multimarca e "beneficiam de descontos cruzados e sinergias decorrentes dos seus modelos de negócios multi-setor", fazendo com que os preços sejam mais apelativos.

Em comparação, a publicação lembra o mercado de combustíveis rodoviários. Neste segmento, os hipermercados são os operadores com os preços mais competitivos face ao preço médio praticado por outras gasolineiras.

Atualmente, a Galp tem uma quota de mercado de 21,2% dentro do segmento retalhista, seguida da Rubis Gás com 17,3% e da Repsol com 14%. Nos pontos de venda consultados pela ERSE, destaque ainda para a OZ Energia com 7,5%, Cepsa com 1% e Prio com 0,7%, uma vez que só vende garrafas de propano. Contudo, neste panorama há uma grande fatia em falta, com os hipermercados a apresentarem uma quota de 33,7%, e os restantes 4,4% são comercializadores de produtos genéricos ou sem marca.

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