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Ao minuto11.09.2024

Europa mista após inflação nos EUA. Commerzbank escala 16% com interesse do UniCredit

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Brendan McDermid/Reuters
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11.09.2024

Europa mista após inflação nos EUA. Commerzbank escala 16% com interesse de fusão do UniCredit

Os principais índices europeus abriram a sessão desta quarta-feira em alta mas terminaram sem tendência definida, depois de terem sido conhecidos os números da inflação de agosto nos Estados Unidos, que mostraram que a inflação subjacente acelerou. Estes novos dados reforçam a expectativa, já incorporada no mercado, de uma descida em 25 pontos base pela Reserva Federal em setembro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, terminou praticamente inalterado ao avançar 0,01% para 508,02 pontos. Os setores mais sensíveis a movimentações nas taxas de juro, como o imobiliário, estiveram a penalizar, ao passo que o retalho e a tecnologia somaram mais de 1%.

A sustentar o setor do retalho esteve a Inditex, que subiu 4,54%, depois de ter anunciado as contas do primeiro semestre, em que os lucros subiram 10% para 2.768 milhões de euros. A impulsionar as ações estiveram ainda os números das vendas no início do segundo semestre, que continuaram a aumentar.

Também o Commerzbank escalou mais de 16%, depois de o segundo maior banco italiano, o UniCredit, ter adquirido uma participação de 9% na instituição alemã e ter sido noticiado que planeia entrar em conversações com a o banco germânico com vista a uma fusão.

Pela negativa, a empresa de pesticidas Rentokil afundou 20%, após ter anunciado uma redução surpresa do "guidance" do negócio para a América do Norte.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX somou 0,35%, o espanhol IBEX 35 avançou 0,67% e, em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,3%. Pela negativa, o britânico FTSE 100 perdeu 0,15%, o francês CAC-40 recuou 0,14% e o o italiano FTSE MIB cedeu 0,12%.

11.09.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quarta-feira, numa sessão em que as bolsas no Velho Continente negociaram sem tendência definida.


Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, caíram 2,9 pontos base, para 2,714%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento recuou 1,9 pontos, para 2,929%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa, bem como dos juros das "bunds" alemãs registaram um decréscimo de 1,8 pontos base, para 2,824% e 2,109%. Já os juros da dívida italiana aliviaram 4 pontos para 3,538%.


Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 5,8 pontos base para 3,760%.

11.09.2024

Furacão Francine leva petróleo a recuperar cerca de 2%, mas receios de procura continuam

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo estão a recuperar das mais recentes quedas e a valorizar cerca de 2% esta quarta-feira, numa altura em que as preocupações sobre disrupções da produção nos Estados Unidos devido ao furacão Francine vão-se sobrepondo a receios de menor procura global.

Isto depois de algumas infraestruturas energéticas na costa Sul dos EUA terem reduzido as operações e evacuado alguns locais de produção devido à passagem do furacão.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, soma 2,43%, para os 67,35 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, avança 1,92%, para os 70,52 dólares por barril.

Ontem os preços foram fortemente penalizados por uma revisão em baixa do consumo para 2024 e 2025 pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Esta descida atirou os valores do Brent abaixo dos 70 dólares por barril, um valor que é considerado – se bem que isso não seja dito de forma declarada – como o mínimo razoável pelo cartel e seus aliados.

Esta quarta-feira, os dados oficiais do Departamento de Energia norte-americano (DoE) mostraram que os "stocks" de crude aumentaram 833 mil barris na semana passada, um sinal que adensa ainda mais as preocupações relativamente ao consumo por parte da maior economia mundial.

11.09.2024

Ouro em queda pressionado por robustez do dólar e das "yields" norte-americanas

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

A robustez do dólar e das "yields" da dívida norte-americana estão a pressionar os preços do ouro. Isto depois de os números da inflação nos Estados Unidos, que na componente "core", ou subjacente, ficaram acima do esperado, terem reduzido as estimativas de um corte de juros de maior dimensão pelo banco central norte-americano.

O metal amarelo recua 0,39% para 2.507,01 dólares por onça.

"A inflação continua a existir. O consumidor ainda está a senti-la. Se [a Fed] cortar juros em 50 pontos base, é sinal de que estão a deitar a toalha ao chão... uma descida de 25 pontos base é algo que estão quase forçados a fazer nesta altura", disse à Reuters Bob Haberkorn, estratega da RJO Futures.

"A subida da inflação subjacente mais ou menos que cimentou um corte de 25 pontos base na próxima semana... Um novo máximo histórico (para os preços do ouro) pode ter que esperar um pouco mais", acrescentou Tai Wong, um "trader" independente de metais.

11.09.2024

Dólar em alta após inflação subjacente dos EUA ficar acima do esperado

O dólar está a negociar ligeiramente em alta face às principais divisas rivais, depois de os números da inflação subjacente de agosto nos Estados Unidos terem mostrado uma ligeira subida, reforçando as expectativas, já incorporadas no mercado, de uma descida em 25 pontos base pela Reserva Federal em setembro.

A moeda norte-americana valoriza 0,07% para 0,9081 euros, soma 0,15% para 0,8483 francos suíços e ganha 0,41% para 0,7676 libras.

Estes ganhos levam o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - a avançar 0,14% para 101,776 dólares.

Fora do bloco europeu, a "nota verde" perde 0,695 para 141,5 ienes, depois de o membro do conselho do Banco do Japão Junko Nakgawa ter reiterado que o banco central vai continuar a subir juros se a economia e a inflação assim o justificarem.

11.09.2024

Wall Street em queda em rescaldo do debate presidencial e inflação "core" acima do esperado

Os principais índices em Wall Street abriram esta quarta-feira no vermelho, no rescaldo do primeiro debate entre os dois candidatos presidenciais, Kamala Harris e Donald Trump, em que a candidata democrata colocou Trump na defensiva e do qual Harris terá saído vencedora.

Depois do debate, são os mais recentes números da inflação nos Estados Unidos, referentes a agosto, que centram atenções. O índice de preços no consumidor abrandou para 2,5%, o que compara com 2,6% esperados pelos analistas, e que é o valor mais baixo desde março de 2021.

No entanto, a inflação subjacente, que exclui os produtos com mais variações de preço (alimentos e produtos energéticos), fixou-se em 3,2% em termos homólogos e cresceu 0,3% face ao mês anterior, acima das expectativas dos analistas, que esperavam que o aumento fosse de apenas 0,2%.

Face a estes números, o S&P 500 cede 0,42% para 5.472,56 pontos. Já o Nasdaq Composite soma 0,17% para 17.055,05 pontos. O industrial Dow Jones perde 1,01% para 40.321,58 pontos.

A inflação "core" acima do esperado parece estar a penalizar os principais índices, com o mercado a entender que esta leitura retira de cima da mesa a possibilidade de um corte em 50 pontos base pela Reserva Federal no encontro de setembro.

"A Fed teria gostado de ver números mais baixos para justificar um potencial corte de 50 pontos base na próxima reunião... mas estes (dados) tornam mais provável que os decisores avancem com um corte de 25 pontos base", resumiu à Reuters Jason Pride, analista da Glenmede.

11.09.2024

Euribor cai de novo a seis e 12 meses para mínimos de mais de ano e meio

A taxa Euribor subiu hoje a três meses e voltou a descer, pelo terceiro dia consecutivo, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde 29 de março de 2023 e 15 de dezembro de 2022, respetivamente.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,467%, continuou acima da taxa a seis meses (3,276%) e da taxa a 12 meses (2,960%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 3,276%, um novo mínimo desde 29 de março de 2023 e menos 0,017 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro do ano passado, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 2,960%, um mínimo desde 15 de dezembro de 2022 e menos 0,010 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro de 2023.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 3,467%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido para 4,002% em 19 de outubro de 2023, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

11.09.2024

Europa arranca sessão no verde. Inditex dispara quase 4%

As bolsas europeias estão a negociar, maioritariamente, em alta, com o Reino Unido a ser a única praça europeia a perder esta manhã. Isto acontece numa altura em que os investidores aguardam com expectativa os dados da inflação nos EUA – conhecidos esta quarta-feira – e a reunião do Banco Central Europeu (BCE), esta quinta.

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – avança 0,29% para os 509,40 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", o das tecnologias é o que regista um maior acréscimo, ao valorizar 1,40%. Em contraciclo, é o setor da saúde que mais está a pressionar o índice de referência europeu, ao cair 0,42%.

O setor automóvel, que na terça-feira alcançou mínimos de dez meses, recupera agora de forma modesta, avançando 0,13%. Este setor foi extremamente pressionado pela desvalorização das ações da BMW e da Volkswagen na última sessão, que encerraram a perder mais de 11% e 3%, respetivamente. Neste momento, a BMW corrige de forma moderada das perdas, ao avançar 1,19%, enquanto a Volkswagen percorre o mesmo caminho e valoriza 0,27%.

O setor do retalho está também em expansão, impulsionado pela subida no preço das ações da espanhol Inditex. A dona da Zara apresentou esta quarta-feira os seus resultados semestrais, que revelam um aumento do lucro em 10% para 2,77 mil milhões de euros entre fevereiro e julho de 2024. As contas positivas estão a fazer com que os títulos da cotada avancem quase 4% esta manhã, para os 48,12 euros.

O principal índice britânico é o único, entre as principais praças europeias, que regista quedas, depois dos mais recentes dados económicos do Reino Unido terem demonstrado uma economia estagnada – os analistas previam um crescimento de 0,2%. Dessa forma, o FTSE 100 encontra-se a desvalorizar 0,10%, depois de ter arrancado a sessão no verde.

Entre os restantes principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX avança 0,45%, o holandês AEX regista ganhos de 0,51%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,25%, o francês CAC-40 sobe 0,12%, e o espanhol IBEX 35 cresce 0,97%.

11.09.2024

Juros da dívida europeia aliviam. Itália lidera quedas

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, numa sessão em que os investidores terão retornado aos ativos de risco, com as bolsas europeias a negociarem, maioritariamente, no verde.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, perdem 2,3 pontos base, para 2,720%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento recua 1,8 pontos, para 2,931%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cai 2,3 pontos base, para 2,818%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, descem 1,4 pontos, para 2,113%, enquanto os da dívida italiano recuam 3 pontos base para 3,548%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, subtraem 4,9 pontos base para 3,768%.

11.09.2024

Dólar perde força após debate presidencial entre Trump e Harris

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar encontra-se a negociar em baixa em relação aos seus principais concorrentes, com o destaque claro a ir para o iene. A divisa norte-americana chegou a cair mais de 1% esta madrugada, depois de um membro do Banco do Japão ter reiterado que o banco central prepara-se para aumentar as taxas de juro.

Entretanto, o dólar conseguiu reduzir as perdas, mas continua a recuar 0,56% para 141,64 ienes, perto do valor mais baixo em um ano. O dólar está ainda a ser penalizado pelo bom desempenho da Kamala Harris no debate presidencial desta madrugada, que colocou Donald Trump na defensiva, de acordo com os analistas.

"Harris está a ser vista como a vencedora do debate, o que está a levar a uma desvalorização dos juros da dívida dos EUA e do dólar", afirmou Shinichiro Kadota, estratega da divisão de Tóquio do Barclays. Os investidores apostam numa valorização da divisa norte-americana caso o candidato republicano vença as eleições, uma vez que as tarifas podem dar fôlego à moeda e os gastos fiscais mais elevados podem aumentar os juros da dívida.

O índice do dólar da Bloomberg – que avalia a força da divisa norte-americana em relação a um conjunto das suas principais rivais – recua, neste momento, 0,19%, pressionado ainda pela desvalorização em relação ao euro e à libra.

A divisa comum europeia avança 0,24% para 1,1044 dólares, enquanto a libra valoriza de forma muito modesta, ao crescer 0,02% para 1,3082 dólares.

11.09.2024

Ouro continua "rally" com investidores à espera da inflação nos EUA

O ouro continua a valorizar e regista um crescimento pelo terceiro dia consecutivo, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados da inflação nos EUA, de forma a obterem pistas sobre a magnitude do corte nas taxas de juro esperado na próxima reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O ouro avança 0,25% para 2.523,07 dólares por onça e negoceia a apenas 9 dólares dos máximos históricos atingidos em agosto. Os preços deste metal dourado estão ainda a ser impulsionados por um dólar em queda, o que torna a compra de ouro (feita na divisa norte-americana) mais barata para os mercados internacionais.

A taxa de inflação anual nos EUA caiu, em julho, pelo quarto mês consecutivo para 2,9% - o nível mais baixo desde março de 2021. Espera-se uma nova diminuição para agosto, com a inflação a fixar-se nos 2,6% em termos homólogos. Apesar de ainda estar acima da meta de 2% assumida pela Fed, os analistas acreditam que a trajetória descendente é argumento suficiente para o banco central cortar nas taxas de juro, numa altura em que o mercado laboral revela sinais de enfraquecimento.

11.09.2024

Petróleo corrige após Brent atingir mínimos de quase dois anos

O crescimento da procura mundial de petróleo deverá desacelerar. Ainda assim, há quem conside robusto o atual nível de consumo.

Os preços do petróleo estão a recuperar esta quarta-feira, depois do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter atirado o Brent, que serve de referência para o continente europeu, abaixo dos 70 dólares por barril pela primeira vez desde dezembro de 2021.

O "benchmark" europeu já perdeu um quinto do seu valor quando comparado com a cotação com que encerrou o ano passado. Neste momento, o Brent corrige algumas das perdas registadas na terça-feira e avança 1,36% para 70,13 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, sobe 1,35%, para os 66,64 dólares por barril.

O declínio nos preços do petróleo já forçou a OPEP e os seus aliados a adiarem o retorno de produção de crude por dois meses, mas os investidores ainda estão preocupados com um possível regresso este ano. Isto numa altura em que, no seu relatório mensal, a OPEP reviu em baixa a procura por petróleo no resto do ano. A organização espera agora que aumente em 2,03 milhões de barris por dia – quando no mês passado previa um crescimento de 2,11 milhões de barris por dia.

"A queda nos preços do petróleo está a ser alarmante para a OPEP+ e, de forma a apaziguar o mercado, esta organização precisa de anunciar políticas que respondam ao excedente [de crude] que se espera para 2025", afirmou Warren Paterson, estratega da ING Groep NV, à Bloomberg.

11.09.2024

Vitalidade das economias mundias continua a pressionar Ásia e Europa

As bolsas asiáticas encerraram a terceira sessão da semana no vermelho, com os índices de Hong Kong e japoneses a liderarem as perdas. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em terreno negativo, numa altura em que os investidores aguardam com apreensão os dados da inflação nos EUA, divulgados esta quarta-feira.

Pela China, as preocupações com um desaceleramento económico continuam a definir o sentimento dos mercados. O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,1%, enquanto o Shanghai Composite desvalorizou 1%. Já no Japão, o Topix recuou 1,8% e o Nikkei 225 cedeu 1,2%, numa altura em que o banco central nipónico prepara-se para voltar a apertar a política monetária do país.

Junko Nakagawa, membro do Banco do Japão, reforçou esta quarta-feira a mensagem que a autoridade monetária do país tem transmitido aos mercados nas últimas semanas: o banco central vai continuar a ajustar a sua política monetária. No entanto, a maioria dos economistas abordados pela Bloomberg antecipa um aumento nas taxas de juro só para dezembro ou janeiro.

Esta quarta-feira vão ser conhecidos os dados da inflação dos EUA, que podem vir a ditar a magnitude do corte nos juros que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai adotar na próxima reunião monetária. Os mercados continuam a apostar num alívio de 50 pontos base numa das reuniões restantes da Fed este ano – o que não deve acontecer, pelo menos, antes das eleições de 5 de novembro.

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