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Penedos nega buscas na PT por alegadas contrapartidas a Luís Figo

Paulo Penedos, assessor da PT e arguido no processo Face Oculta, nega que as buscas na operadora estejam relacionadas com alegadas contrapartidas pagas a Luís Figo. O "Correio da Manhã" insiste, porém, na edição de hoje, que as buscas da Polícia Judiciária foram desencadeadas pela notícia do jornal de sábado, segundo a qual a operadora pagara parte da campanha de José Sócrates e a participação de Figo.

18 de Fevereiro de 2010 às 09:26
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Paulo Penedos, assessor da Portugal Telecom (PT) e arguido no processo Face Oculta, nega que as buscas na operadora estejam relacionadas com alegadas contrapartidas pagas a Luís Figo.

O “Correio da Manhã” insiste, porém, na edição de hoje, que as buscas da Polícia Judiciária – que ocorreram segunda-feira, tendo sido ontem confirmadas pela PT em comunicado à CMVM – foram desencadeadas pela notícia do jornal de sábado.

Nela, denunciava-se que a operadora pagara parte da campanha de José Sócrates e a participação de Luís Figo num evento público ao lado do primeiro-ministro, a troco de 750 mil euros que seriam pagos em três tranches através da sua escola de futebol, a Football Dream Factory. O futebolista já negou categoricamente essa notícia.

Num comunicado divulgado ontem, Ricardo Sá Fernandes, advogado de Penedos, afirma que desde 28 de Outubro que Paulo Penedos não tem gabinete na PT, "o que ocorreu logo após uma busca que aí foi realizada no âmbito da operação Face Oculta".

O advogado, citado pela agência Lusa, diz ainda que nessa busca "foi apreendido tudo o que foi considerado relevante, nada lhe tendo sido apreendido que tenha a ver" com contrapartidas alegadamente concedidas a Luís Figo, noticiadas pela imprensa.

"Não faz qualquer espécie de sentido a referência a que tenham sido apreendidos naquele gabinete documentos relativos ao caso, relacionando-os com o dr. Paulo Penedos, porque pura e simplesmente isso não pode ser verdade, já que o dr. Paulo Penedos nunca lá teve ou guardou documentos relacionados com esse assunto", afirma Ricardo Sá Fernandes.

No comunicado ontem enviado à CMVM, a PT esclarece que “com o conhecimento das autoridades judiciárias, confirma que no dia 15 de Fevereiro de 2010 as suas instalações foram objecto de diligências de busca". A PT acrescenta que não está a ser investigada e que prestou "toda a colaboração que lhe foi solicitada".
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