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Banco de Portugal e CMVM desencadeiam investigação simultânea ao BCP
O Banco de Portugal e a CMVM desencadearam processos de averiguação simultâneos, nas respectivas áreas de competência, com vista a analisar as notícias recentes que envolvem o BCP. Notícias que estão relacionadas com um alegado perdão de juros a um filho
O Banco de Portugal e a CMVM desencadearam processos de averiguação simultâneos, nas respectivas áreas de competência, com vista a analisar as notícias recentes que envolvem o BCP. Notícias que estão relacionadas com um alegado perdão de juros a um filho de Jardim Gonçalves e ao accionista José Goes Ferreira.
O Banco de Portugal (BdP) e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) dizem que face às notícias e declarações públicas relativas a operações realizadas pelo Banco Comercial Português (BCP) [BCP], desencadearam "processos de averiguação simultâneos, nas respectivas áreas de competência, a fim de avaliar o cumprimento das normas a que tais operações, ou outras similares, se encontram sujeitas".
As diligências iniciadas, segundo as mesmas fontes, decorrerão até ao cabal esclarecimento da situação, "não afectando, naturalmente, o normal funcionamento da instituição em causa".
Até à conclusão das averiguações, o Banco de Portugal e a CMVM "não prestarão informações sobre os aspectos concretos das mesmas, dado o regime de segredo a que estão legalmente vinculados".
As notícias vindas a público relatam um alegado perdão de dívida de 12,4 milhões de euros a um filho de Jardim Gonçalves e um outro alegado perdão a José Goes Ferreira, accionista do BCP com uma posição de 2,17%.
A entidade liderada por Vitor Constâncio tem competência sobre as duas matérias e a entidade presidida por Carlos Tavares apenas se deverá debruçar sobre a segunda.
As acções do BCP fecharam em alta de 0,93% para os 3,24 euros.