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Goes Ferreira diz que só beneficiou de “ajustamento do spread médio”
Goes Ferreira emitiu esta noite um comunicado sobre o alegado perdão de dívidas do Banco Comercial Português. Sem nunca negar directamente, o accionista do BCP diz que beneficiou de um “ajustamento do spread médio aplicado pelo banco ao conjunto das empre
Goes Ferreira emitiu esta noite um comunicado sobre o alegado perdão de dívidas do Banco Comercial Português. Sem nunca negar directamente, o accionista do BCP diz que beneficiou de um "ajustamento do spread médio aplicado pelo banco ao conjunto das empresas".
O Jornal de Negócios noticiou hoje que Pedro Teixeira Duarte e Joe Berardo, dois dos maiores accionistas do BCP, pediram explicações ao presidente da comissão de auditoria do banco sobre um alegado perdão de dívidas no valor de 15 milhões de euros. Em causa estão juros devidos por empresas de José Goes Ferreira, que tem 2% do BCP e que contraiu a dívida para adquirir títulos da instituição.
Num comunicado, Goes Ferreira diz que "o assunto referido diz respeito a uma negociação das condições de remuneração dos referidos financiamentos, ocorrida em Novembro de 2005, da qual resultou um ajustamento do spread médio aplicado pelo Banco ao conjunto das empresas".
Revela também que "os juros determinados foram atempadamente pagos" e que a operação referida "enquadra-se no normal relacionamento das instituições financeiras com os seus clientes".