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Após o “default” em 2001, Argentina regressa agora aos mercados de dívida

Sete bancos para emitir três linhas de obrigações e angariar 12 mil milhões de dólares. Este é o plano traçado pelo Governo da Argentina e que a Bloomberg diz mesmo que já está em marcha. A venda dos títulos deverá ocorrer no início de Abril.

Mauricio Macri: O antigo autarca de Buenos Aires, capital da Argentina, chegou à Presidência da República, depois de bater nas eleições o candidato apoiado por Cristina Kirchner.
22 de Março de 2016 às 18:41
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A Argentina está a preparar a primeira emissão internacional de obrigações desde 2001. A informação foi avançada esta terça-feira, 22 de Março, pela agência Bloomberg, que cita fontes próximas do processo. Sete bancos foram já contratados para avançar com a operação, que deverá ascender a 12 mil milhões de dólares (cerca de 10,7 mil milhões de euros).

Mauricio Macri (na foto) chegou à cúpula do poder na Argentina a 10 de Dezembro de 2015. E em pouco mais de três meses, o Presidente do país da América Latina está já a colocar a economia de volta ao panorama internacional. A câmara baixa do Congresso votou a favor da abolição das leis que impedem os pagamentos aos seus credores, algo que deverá obter a aprovação final do Senado ainda esta semana.

Um passo que tem como objectivo conseguir reembolsar obrigações aos credores até 14 de Abril, a data limite definida. Mas, para isso, o Estado argentino terá de angariar liquidez e, por isso, está também a planear a primeira emissão internacional de dívida desde 2001. Em causa estão títulos a cinco, 10 e 30 anos, avança a Bloomberg, com a Argentina a procurar atingir os 12 mil milhões de dólares.

O Governo já terá mesmo contratado o sindicato bancário. JPMorgan, Deutsche Bank, Santander e HSBC serão os bancos que irão liderar a operação, ao passo que BBVA, UBS e Citigroup irão auxiliar. A Bloomberg acrescenta ainda que as obrigações em causa deverão começar a ser comercializadas no início de Abril

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