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Argentina arrecada até 13 mil milhões no regresso ao mercado de dívida

Quinze anos depois, a Argentina está de regresso aos mercados para arrecadar até 15 mil milhões de dólares (12,67 mil milhões de euros). Os investidores estão cépticos e pedem 8% de juro para emprestar a 10 anos.

Bloomberg
18 de Abril de 2016 às 16:40
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A Argentina voltou esta segunda-feira, 18 de abril, a emitir títulos de dívida soberana, 15 anos depois do incumprimento de 2001, que fez do país um pária do mercado financeiro global. O tema era uma prioridade na agenda de Mauricio Macri (na foto), eleito Presidente em Novembro de 2015.

O país espera arrecadar com esta emissão entre 10 mil milhões e 15 mil milhões de dólares (8,44 mil milhões a 12,67 mil milhões de euros), escreve a Reuters, sendo que a taxa de juro deve rondar os 6,75% para dívida com maturidade a 3 anos, e os 8% para títulos com uma maturidade de 10 anos.

"Alguns clientes estão cépticos", disse à agência Jorge Piedrahita, CEO da Torino Capital, acrescentando porém que os investidores "não acreditam que seja perigoso" comprar dívida da Argentina.

Esta emissão acontece depois de o Senado argentino ter dado luz verde ao pagamento aos credores que se recusaram a reestruturar a dívida do país quando este entrou em incumprimento, em 2001, e tem como objectivo reembolsar esses mesmos credores.

No poder há menos de seis meses, o presidente argentino tem o desafio de recuperar uma economia pressionada pelo baixo investimento, por uma elevada inflação e escassez de reservas.

Para o fazer, Macri tinha de colocar a Argentina de volta às lides dos mercados financeiros globais. Nesse sentido, chegou a um princípio de acordo com os credores em Fevereiro deste ano e começou a preparar esta emissão internacional de obrigações em Março.

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