Notícia
Na Argentina, a direita recentemente eleita já prepara mudanças
Doze anos depois da esquerda de Kirchner, o centro-direita chegou à Argentina. O protagonista da mudança é Mauricio Macri, o novo presidente. Um dia depois dos resultados da eleição, Macri já anunciou mudanças em Buenos Aires
A carregar o vídeo ...
23 de Novembro de 2015 às 21:21
A Argentina tem um novo Presidente. E uma nova orientação política. Mauricio Macri, candidato do centro-direita, venceu este domingo a segunda volta das eleições presidenciais na Argentina com 51,4% dos votos.
Macri já anunciou esta segunda-feira que se compromete a "corrigir os erros" da política de esquerda que liderou o país durante mais de uma década. "O grande problema de hoje é que nos últimos quatro anos a Argentina não teve crescimento, não foram criados empregos e agora temos de colocar o país a andar", afirmou.
Além disso, o novo Presidente, que deverá tomar posse dia 10 de Dezembro, espera elaborar uma estratégia económica que passará também por uma nova equipa no Banco Central que seja "da confiança" de Macri e substitua a equipa até agora a cargo de Cristina Kirchner, a presidente argentina que cessa agora funções.
Em menos de 24 horas, o presidente anunciou também que irá pedir ao Mercosul (Mercado Comum do Sul) que aplique a cláusula democrática contra a Venezuela por abusos contra opositores e a liberdade de expressão.
O líder da aliança conservadora Cambiemos assegurou que vai construir boas relações não só com América Latina, mas também o resto do mundo. Esta viragem à direita de Buenos Aires poderá significar uma aproximação aos Estados Unidos da América e à Europa. Os partidos da oposição do Governo da Venezuela já se mostraram satisfeitos com a vitória da direita, que esperam que possa influenciar as suas próprias eleições, no próximo dia 6 de Dezembro.
Macri já anunciou esta segunda-feira que se compromete a "corrigir os erros" da política de esquerda que liderou o país durante mais de uma década. "O grande problema de hoje é que nos últimos quatro anos a Argentina não teve crescimento, não foram criados empregos e agora temos de colocar o país a andar", afirmou.
Em menos de 24 horas, o presidente anunciou também que irá pedir ao Mercosul (Mercado Comum do Sul) que aplique a cláusula democrática contra a Venezuela por abusos contra opositores e a liberdade de expressão.
O líder da aliança conservadora Cambiemos assegurou que vai construir boas relações não só com América Latina, mas também o resto do mundo. Esta viragem à direita de Buenos Aires poderá significar uma aproximação aos Estados Unidos da América e à Europa. Os partidos da oposição do Governo da Venezuela já se mostraram satisfeitos com a vitória da direita, que esperam que possa influenciar as suas próprias eleições, no próximo dia 6 de Dezembro.