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FMI alerta para riscos da exposição da banca a Angola

As “vulnerabilidades” económicas de Angola “deverão afectar” a evolução do crédito malparado dos bancos portugueses, alerta o FMI. Fundo diz que Portugal está a equacionar medidas para incentivar a banca a desfazer-se de activos não rentáveis.

Angola, com 15 pontos, ocupa o 163.º lugar. É dos últimos.
01 de Abril de 2016 às 13:26
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A exposição indirecta dos bancos portugueses a economias emergentes, designadamente a Angola, é um risco para os balanços das instituições financeiras, alerta o Fundo Monetário Internacional no relatório da terceira avaliação pós-programa, publicado esta sexta-feira, 1 de Abril.

 

Devido a esta exposição indirecta, "a evolução do crédito malparado" dos bancos "deverá ser afectado pelas vulnerabilidades que se verificam nestas economias", avisa a declaração de Carlo Cottarelli, director do Fundo responsável por Portugal, e da sua consultora, Inês Lopes, que consta do relatório.

 

Para estes dois responsáveis, "o crédito malparado que está nos balanços dos bancos continua a ser uma preocupação, dado o seu potencial impacto na solidez dos bancos e na sua capacidade e disponibilidade para financiar a economia". E defendem que "os esforços para resolver o problema do crédito malparado têm de continuar".

 

Cottarelli e Lopes recomendam mesmo que haja "um reforço da estratégia global" para resolver o problema do malparado, "incluindo a adopção de medidas ao nível da supervisão, legal, judicial e fiscal".

 

De acordo com o relatório do FMI, "a melhoria da qualidade dos activos dos bancos" é uma das preocupações das autoridades portuguesas que "estão a avaliar medidas para incentivar os bancos a eliminarem de exposições não rentáveis, por exemplo, através de provisões e imparidades mais elevadas".
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