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Entidades de grande dimensão venderam acções do BES em força antes da resolução

Os investidores institucionais de maior dimensão, como grandes bancos ou fundos, saíram do BES antes da resolução. Outros, mais pequenos, compraram. Diferenças levam às suspeitas de abuso de informação privilegiada.

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18 de Novembro de 2014 às 17:28
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Os accionistas de maior dimensão do Banco Espírito Santo, os chamados institucionais, venderam em força as acções daquele banco nos últimos momentos de vida da instituição financeira antes da resolução de 3 de Agosto.  

Os institucionais de maior dimensão venderam "com grande intensidade" disse Carlos Tavares aos deputados.

 

Já outros institucionais, "mais pequenos", estavam a comprar acções, a aproveitar a semana de quedas do BES – pensando que estariam a investir num banco que já não teria mais para onde cair depois de apresentar prejuízos de 3.577 milhões de euros.  

 

"Muitos institucionais mais pequenos [estavam] convencidos de que a informação no mercado era boa", disse Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.  

 

A CMVM iniciou uma investigação à possibilidade de investidores terem tido acesso a informação que mais ninguém tinha que os fez tomar decisões de investimento – nomeadamente registar ganhos ou evitar perdas. O próprio governador Carlos Costa terá avançado, num telefonema com Carlos Tavares, uma fuga de informação que estivesse a determinar as movimentações. Na sexta-feira, 1 de Agosto, os títulos do BES afundaram 40% para o mínimo histórico de 12 cêntimos.

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