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Carlos Tavares considera que "raramente" se responsabilizam auditores

No caso BES, as auditoras nem foram das grandes responsáveis pela crise, segundo o presidente da CMVM. Contudo, na crise financeira, quem olha para as contas das empresas "raramente" foi apontada como culpada.

18 de Novembro de 2014 às 21:24
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"Nesta crise financeira, falou-se na responsabilidade dos supervisores, das agências de ‘rating’, mas raramente da responsabilidade dos auditores". Quem o disse foi o líder do regulador do mercado de capitais, Carlos Tavares, na audição desta terça-feira, 18 de Novembro, da comissão parlamentar de inquérito a gestão do BES e do GES. 

 

Carlos Tavares defende que deveriam existir regras mais apertadas no mundo da auditoria – um mundo "oligárquico" – em que deveria haver "obrigatoriedade da rotação de auditores" e a impossibilidade de a auditora exerça também funções de consultora.

 

Contudo, no Banco Espírito Santo, segundo Carlos Tavares, "não é dos  casos em que os auditores tenham as maiores responsabilidades".

 

O líder da CMVM diz que as contas de final de Junho de 2014 já "reflectem" a verdadeira situação do banco devido à "intervenção dos auditores". 

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