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CMVM perguntou ao Ministério das Finanças quem poderia saber da resolução ao BES

No âmbito da investigação que está a fazer, o regulador pediu a várias entidades informação sobre quem poderia ter acesso a informação sensível sobre o BES. BdP, Ministério das Finanças, Novo Banco e auditores são os envolvidos.

18 de Novembro de 2014 às 19:25
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Ministério das Finanças, Banco de Portugal, auditores e uma entidade estrangeira que não é identificada. Estas são as entidades que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários contactou para que indicassem quem são as pessoas que pudessem ter acesso a informação sensível que poderia permitir negociar em bolsa abusando dessa informação.

 

"Neste momento, já recebemos a informação de todas as entidades a quem pedimos: ao Ministério das Finanças, ao Banco de Portugal, ao próprio BES/Novo Banco, auditores".

 

Estas são, segundo Carlos Tavares, todas as entidades envolvidas no processo em que pode haver pessoas que tenham tido acesso à informação privilegiada sobre os "desenvolvimentos" que iriam acontecer no fim-de-semana de 2 e 3 de Agosto, na altura da resolução. Na negociação bolsista de sexta-feira, o BES caiu 40% para os 12 cêntimos, tendo sido posteriormente suspenso de negociação. "Tivemos uma boa colaboração".

 

Há, contudo, uma excepção: uma entidade externa que não entregou a informação sobre os "insiders" solicitada pela CMVM. A identidade não foi identificada por Carlos Tavares.

 

A CMVM está a investigar a possibilidade de alguns accionistas do BES terem tido conhecimento de que algo poderia acontecer ao banco e que isso os tenha feito tomar decisões de investimento – seja para ganhar dinheiro, seja para evitar perdas maiores.

 

Já saber quem vendeu as acções é mais difícil, tendo em conta que muitos dos vendedores são entidades sediadas noutras localizações que não o mercado português, o que obriga à colaboração com outras entidades externas. 

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