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CaixaBank: Decisão de Bruxelas é "positiva dentro do normal desenvolvimento da oferta"

O processo de aprovações da oferta pública de aquisição lançada sobre o BPI ainda tem de continuar, lembram os catalães do CaixaBank. Depois disso, os accionistas podem "conhecer todos os detalhes da oferta".

Reuters
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O "sim" da Comissão Europeia à oferta pública de aquisição lançada pelo CaixaBank ao Banco BPI é uma decisão "positiva" que se insere no calendário e no percurso que a operação tem de fazer antes de avançar, consideram os catalães. 

 

"O CaixaBank considera que a aprovação, por parte da Comissão Europeia, da OPA lançada pelo CaixaBank sobre o BPI é uma decisão positiva dentro do normal desenvolvimento da oferta", diz o banco espanhol, pertencente ao grupo La Caixa, em resposta ao Negócios.

 

Esta terça-feira, a Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia anunciou a aprovação da operação por considerar que a mesma "não levanta problemas de concorrência porque as quotas de mercado combinadas das duas instituições são muito pequenas".

 

Este é um passo que, na óptica do CaixaBank, "permitirá continuar a avançar no processo de aprovações necessárias para que os accionistas do BPI possam conhecer todos os detalhes da oferta".

 

Além da Comissão Europeia, a OPA lançada a 17 de Fevereiro, a 1,329 euros por acção, necessita ainda da luz verde do Banco Central Europeu e da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) para concluir o pedido de registo da operação junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

 

Recorde-se que o sucesso da OPA está condicionado à aquisição de mais de 50% do capital do BPI, bem como ao fim do limite de votos existente na instituição liderada por Fernando Ulrich e que, de acordo com a decisão tomada a 29 de Abril, será submetida à deliberação dos accionistas a 17 de Junho próximo.

 

Para conseguir a desblindagem de estatutos, o CaixaBank precisa de garantir o apoio de Isabel dos Santos, que com 18,6% do capital é a segunda maior accionista do BPI. Isto tendo em conta que o fim do limite de votos tem de ter o apoio de 75% dos votos expressos em assembleia-geral.

 

No entanto, a empresária angolana já fez saber que nas actuais condições, recusa a OPA, preferindo uma fusão do BPI com o BCP. O CaixaBank oferece 1,329 euros por cada acção do BPI, preço que a administração do banco já considerou que "subavalia" a instituição. Aliás, a empresa de Isabel dos Santos já afirmou que a operação lançada pelos catalães "está ligada à máquina". 

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