Notícia
CaixaBank consegue adiar desblindagem dos estatutos do BPI
A assembleia geral de accionistas do BPI foi suspensa, tendo a votação sobre a desblindagem dos estatutos do banco ficado adiada para 17 de Junho.
29 de Abril de 2015 às 13:33
A assembleia geral de accionistas do BPI foi suspensa, tendo ficado por decidir um único ponto: o da desblindagem dos estatutos. Este ponto gerou tensão entre dois dos principais accionistas do BPI: os catalães do CaixaBank e Isabel dos Santos.
Isto porque a empresária angolana quis acelerar a votação sobre a desblindagem dos estatutos, necessária para que a oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI tenha sucesso. Já os catalães defendiam que esta questão devia ser votada em assembleia extraordinária e isolada dos restantes pontos.
Os accionistas do BPI votaram todos os pontos estipulados para a reunião, que incluem a aprovação das contas, com excepção do referente à desblindagem dos estatutos. Esteve representado 80,52% do capital do banco, uma percentagem que é detida por 149 accionistas. Todos os pontos foram aprovados com mais de 99% do capital presente, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em causa está a alteração sobre os direitos de voto. Actualmente independentemente da percentagem de capital detida, o poder de voto está limitado a 20%, algo que os catalães querem alterar no âmbito da OPA lançada.
A Santoro Finance, liderada por Isabel dos Santos, quis incluir nesta AG a votação desta alteração, o que mereceu a critica do CaixaBank.
(Notícia actualizada às 13h50 com mais informação)
Isto porque a empresária angolana quis acelerar a votação sobre a desblindagem dos estatutos, necessária para que a oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI tenha sucesso. Já os catalães defendiam que esta questão devia ser votada em assembleia extraordinária e isolada dos restantes pontos.
Em comunicado emitido após a reunião de accionistas, o BPI revelou que a proposta para suspender a votação sobre os estatutos do banco foi "apresentada por Artur Santos Silva, na sua qualidade de accionista", tendo sido aprovada por 54,74% dos votos expressos.
Os trabalhos ficam assim suspensos e serão retomados "no próximo dia 17 de Junho às 10h00", acrescenta o mesmo comunicado.
Em causa está a alteração sobre os direitos de voto. Actualmente independentemente da percentagem de capital detida, o poder de voto está limitado a 20%, algo que os catalães querem alterar no âmbito da OPA lançada.
A Santoro Finance, liderada por Isabel dos Santos, quis incluir nesta AG a votação desta alteração, o que mereceu a critica do CaixaBank.
(Notícia actualizada às 13h50 com mais informação)