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Lisboa engolida por maré vermelha nas bolsas globais. Galp e BCP lideram perdas
A bolsa portuguesa acompanhou as congéneres europeias e norte-americanas num dia de Carnaval pintado de vermelho. As tarifas aplicadas por Trump ao Canadá e México e as retaliações já decididas pelos canadianos e mexicanos estão a castigar os mercados.
A bolsa de Lisboa encerrou a terça-feira de Carnaval pintada de vermelho, acompanhando o pessimismo vivido nas principais praças europeias e em Wall Street. As tarifas aplicadas pela Administração Trump aos bens vindos do Canadá e México e as respostas dos dois maiores parceiros comerciais dos EUA estão a castigar fortemente os mercados.
O PSI perdeu 1,64% para 6.700,33 pontos com cinco cotadas em alta, nove em queda e a Sonae a fechar inalterada.
A pressionar o índice estiveram sobretudo os pesos pesados Galp e BCP. A petrolífera afundou 6,47%, para os 14,95 euros, acompanhando as fortes perdas do setor na Europa. Já o banco liderado por Miguel Maya recuou 3,7%, até aos 0,5158 euros, em linha com as quedas na banca europeia.
Com perdas superiores a 2% fecharam também os CTT, com uma queda de 2,83% para 6,86 euros, e a Mota-Engil, que recuou 2,45% até aos 3,032 euros.
No vermelho encerraram ainda as produtoras de pasta de papel Navigator e Altri, com quedas de 1,6% e de 0,98%, respetivamente.
Nota ainda para a EDP Renováveis, outra das cotadas com maior peso no índice, que cedeu 0,89%, terminando o dia nos 8,335 euros.
Do lado das subidas, a REN avançou 3,63%, para 2,57 euros, enquanto a Nos ganhou 1,04%, terminando a sessão nos 4,365 euros.
Os pesos pesados Jerónimo Martins e EDP ajudaram a moderar as perdas do PSI. A dona do Pingo Doce subiu 0,29%, para 20,92 euros, enquanto a elétrica valorizou 0,23% até aos 3,067 euros.